O legado de Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho foi de cerca de 600 obras, 50 das quais espalhadas por Brasil. Ao lado de Lúcio Costa e do braço dos Candangos, projetou Brasília, a cidade modelo que Juscelino a ferro e fogo idealizou e construiu, símbolo inconteste de um planejamento ousado e futurista e que logo mereceu o reconhecimento mundial, a ponto de ser distinguida pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humnidade.
Os inimitáveis trabalhos de Niemeyer estão em Brasília e em vários países. Na Capital Federal destacam-se o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Palácio do Itamaraty, O Congresso Nacional, a Catedral, a Praça dos Três Poderes, o Superior Tribunal Federal, o Teatro Nacional. É seu o projeto do Conjunto da Pampulha, em Belo Horizonte, formado por um Cassino, a Casa de Baile, o Clube e a Igreja de São Francisco de Assis (Igreja da Pampulha). Niterói, no Rio de Janeiro, é a cidade que tem um maior número de obras do gênio, entre elas o Museu de Arte Contemporânea, em estilo futurista. Está em São Paulo, Goiás, Paraná, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Tocantins, Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande do Sul. No Ceará, é seu o projeto do Museu do Mar, solicitado pelo então governador Lúcio Alcântara e que agora Cid Gomes, ao lado do novo prefeito Roberto Cláudio, deseja tocar. No mundo, o trabalho de Niemeyer também ganhou fama, com grandes construções na França, Itália, Alemanha, Estados Unidos, Portugal, entre outros.
HONRARIAS – Como não poderia deixar de ser, o notável arquiteto Oscar Niemeyer está sendo reverenciado com as honras que merece. A Presidente da República, Dilma Rousseff decretou sete dias de luto oficial. Seu corpo foi levado e velado no Palácio do Planalto, onde políticos, amigos e o povo em geral estiveram para o adeus final. Ontem, voltou ao Rio de Janeiro e conduzido ao Palácio da Cidade, para o velório de despedida da população carioca. O enterro será na tarde de hoje, no cemitério São João Batista, em Botafogo.
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