Pesquisar este blog

sexta-feira, 20 de maio de 2016

CALEIDOSCÓPIO - O TAMANHO DO BURACO – “SINUCA DE BICO” / DESGASTE DESNECESSÁRIO

O TAMANHO DO BURACO – “SINUCA DE BICO”
Os brasileiros estamos metidos numa enrascada que não se sabe o tamanho da dimensão. Nunca em nossa pátria se viu uma situação pior do que agora. Segundo os sábios da economia ou os denominados “cientistas políticos” ( e como tem cientista político), estamos na maior crise econômica- e política – dos últimos anos. Entre outras causas:  aumento insustentável da dívida pública, processo de impeachment que revoluciona o Congresso,  escândalo de corrupção na Petrobras, alicerçado antes pelo Mensalão, o  Produto Interno Bruto  encolheu 3,8% no ano passado, a inflação chega além dos 14%, o desemprego passou dos dois dígitos: 10,2%,  pelo menos 34 membros da Câmara e do Senado, de diferentes partidos, estão sob investigação,  equilíbrio fiscal é a Previdência em pandarecos, em queda livre, quase 40 partidos no Brasil. Some-se aos desmandos o inaceitável trato que se dá à saúde, educação e segurança do povo, problemas que se agravam quando se trata das camadas mais pobres e dos trabalhadores. O nó górdio está difícil de se desatar. É uma “sinuca de bico” que desafia até os mais laureados mestres. As paixões políticas surgem como um empecilho a mais no embrulho de tamanha confusão. Com a nova administração do País pelo menos até 180 dias, os acontecimentos estão mostrando que há barreiras enormes a serem transpostas para se chegar ao caminho da recuperação. Acena-se com o propósito, mas logo se apontam causas pétreas dificílimas de serem transpostas. Como será possível jogar ao léu direitos adquiridos? As justas conquistas dos trabalhadores não podem nem devem ser descartadas. Não é crível que os coitados dos aposentados devam pagar o pato pelos mal feitos praticados, pelos avanços indevidos aos cofres públicos.  Então será necessária uma varinha de condão para equilibrar as contas públicas, para que a Previdência não “quebre” de uma vez e não honre seus compromissos.Com este governo provisório ou com a possível volta da Presidente afastada, os problemas só tendem a crescer, principalmente por causa das paixões políticas e ideológicas. Somente a Providência Divina pode nos salvar, iluminando os homens e mulheres que nos dirigem. Quem sabe se Deus não voltará a ser brasileiro?
DESGASTE DESNECESSÁRIO
Diante de tantas idas e vindas, o presidente em exercício, Michel Temer, apresentou seu ministério para com ele administrar o País, pelo menos até a solução final sobre o “impeachment” da presidente Dilma Rousseff.  De modo geral, os nomes agradaram, principalmente em áreas delicadas, como finanças, justiça e administração. Compreendeu-se que havia necessidade de cortes no número excessivo de ministérios, fusões e cortes de cargos comissionados. Contudo, aí começaram as discordâncias. Intelectuais e artistas de nomeada até hoje não estão “engolindo” que o Ministério da Cultura passe a fazer parte do Ministério da Educação. Há receio bem possível de que a cultura brasileira sofra retrocessos, com cortes de verba, etc... Outro desgaste desnecessário foi o fato de contar o staff com políticos incluídos nas últimas falcatruas, mesmo ainda não julgados. Será que não há entre os apoiadores pessoas competentes e de fichas limpas para ocupar os cargos. Ou, em nome da “governabilidade”, o atual governo deseja cair no mesmo erro do anterior e administrar com políticos viciados em falcatruas? Pobre Brasil!

Nenhum comentário:

Postar um comentário