Antonio Jose de Oliveira Pres Abrajet CE |
Nesta semana, nosso artigo tem por objetivo chamar a atenção dos gestores públicos e da iniciativa privada, do Estado do Ceará, para que invistam, por meio de campanhas publicitárias, na mídia impressa e eletrônica, além das redes sociais, no filão, isto é, no mercado, constituído por pessoas, ditas da melhor idade, cuja denominação dela discordamos, pois seria mais adequado chamá-las da terceira idade, ainda pouco explorado e que pode ajudar a diminuir a sazonalidade das correntes turísticas na denominada baixa estação.
Frise-se que as pessoas, inclusive algumas são associadas a Clubes da Melhor Idade, que, afora o tempo suficiente para viagens, dispõem de dinheiro e são consumidores, em potencial, para a compra de nossos produtos artesanais e gastronômicos, sem falar dos “souvenires”, destinados a familiares e amigos, quase obrigatórios para aqueles que desejam presentear alguém, quando do retorno de passeios turísticos.
Agora, tem um porém: o receptivo a turistas idosos deve ter um diferencial em termos de atrativos turísticos. Afinal, são pessoas de elevado grau instrucional (muitas com curso superior, mestrado e até doutorado), que não querem, em suas viagens de lazer, a chatice dos roteiros programados somente com praias, embora estas devam constar nos atrativos que lhes forem oferecidos.
Bem! Gente idosa, dentre a qual nos incluímos, não gosta de se expor muito ao Sol (não há necessidade de se explicar, aqui, os motivos) e de outras aventuras, que exigem bastante esforço físico, como longas caminhadas, subidas íngremes a pontos turísticos, comidas típicas de difícil digestão, considerando-se o fato de que muitos fazem dietas por recomendação médica. Portanto, um cardápio diversificado é o ideal, que atenda as necessidades alimentícias desse público especial.
Mister se faz, também, que a programação turística, para essas pessoas, seja diversificada e criativa, mas que não as deixem cansadas ao final do dia. Se muitos idosos têm bom preparo físico, existem os que são limitados, em termos de exercícios físicos, e não podem acompanhar o “rojão” dos mais sarados fisicamente. Ademais, cada idade tem as suas limitações, em se tratando de esforços corporais.
Agora, vale a pena esclarecer que o elemento diferencial do polo receptor é o maior atrativo para o turista. Somos favoráveis, ainda, a que se estimule o turismo receptivo, pois o emissivo, (a saída de cearenses para outros Estados do Brasil e a de brasileiros para outros países), representa, não só a evasão de divisas, bem como a criação de empregos, sem falar da geração de renda no exterior, em virtude de provocar o aumento da circulação da moeda nacional, em outros Estados da Nação brasileira, e a evasão de divisas.
Ah! Claro que brasileiros devem visitar outros países, mas os Governos Federal, Estaduais e municipais, aliados ao empresariado do ramo turístico, precisam dar maior atenção ao turismo receptivo, este, sim, na verdade, mais benéfico ao nosso país e, em especial, ao nosso Estado. Acredite nisso, minha gente! Agora, a frase, mediante a qual, gostamos de alertar governantes e a iniciativa privada: Turismo, que não se divulga, esconde-se. E o turismo cearense deve sempre estar, também, em rede e na rede, no mundo da Informática, todos os dias e o dia todo. Obrigado pela leitura!
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