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quinta-feira, 18 de maio de 2017

BAHIA, FINALMENTE, INVESTE NO AUMENTO DE VOOS

Governo do Estado, afinal abate ICMS
O Governo do Estado da Bahia, depois de muitos anos de reivindicação da comunidade turística, decidiu conceder, finalmente, redução do ICMS que incide sobre os combustíveis de aeronaves. Com essa decisão, que fora uma antiga busca das lideranças do turismo da “boa terra”, o Governo do Estado contribui para a possibilidade de aumento da quantidade de voos, sobretudo os internacionais. Salvador e a Bahia, como um todo, vinha perdendo espaço no setor aéreo, por conta, mesmo, de ter um dos maiores custos para o tráfego aéreo. Inclusive, ultimamente, vários voos, sobretudo internacionais, deixaram de privilegiar a capital baiana que, por tantos anos, liderou no país com o movimento do seu aeroporto.
Fica mantido o voo para Montevidéu
A primeira consequência da redução do ICMS para a gasolina de avião foi a concordância da GOL em manter o voo que realiza diretamente de Salvador para a capital uruguaia. Esse voo estava em vias de ser cancelado pela companhia. No entanto, diante da decisão do Governo, recuou em sua pretensão.
Uma das lideranças que esteve reivindicando junto ao Governador essa medida foi a Câmara de Turismo da Federação do Comércio do Estado da Bahia que, por sinal, na sua última reunião, deu a notícia através da sua Presidente Avani Duran.
Restauração de um dos grandes ícones de Salvador
Durante a reunião da Câmara de Turismo da Federação do Comércio da Bahia, o Secretário Municipal de Turismo, Cláudio Tinoco, anunciou que a Prefeitura já está adotando medidas a fim de promover a total recuperação da Praça Cairu, um dos mais belos ícones de Salvador. A praça está circundada por vários dos principais símbolos da cidade, a partir do Elevador Lacerda, tendo do outro lado o Mercado Modelo e, ao lado direito, a Rampa do Mercado e ao lado esquerdo o belo prédio de azulejo.
O edifício de azulejo – que, inclusive, já foi objeto de projeto de uma grande rede internacional de hotéis, mas que não vingou pelas dificuldades na sua restauração, uma vez que é tombado – finalmente será totalmente recuperado e, nele, instalado o Museu da Música, uma novidade reservada pelo Poder Municipal para a cidade.
Ao lado do edifício de azulejo – na outra esquina da Rua Portugal - que fica bem no meio do lado esquerdo da praça, há outro prédio em estado precário de conservação e que tem arquitetura igualmente tombada pela sua exuberância e importância para a preservação do bairro do Comércio. Da mesma sorte será recuperado pela Prefeitura.
Recursos já assegurados
Os recursos para inúmeras outras ações da Prefeitura já estão assegurados, uma vez que está programada para o dia 25 próximo a assinatura pelo Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, do contrato que autoriza a Prefeitura de Salvador a receber, junto ao BID, o total de US$105 milhões, provenientes do Prodetur e que se destinam a projetos turísticos.
Já definida a destinação
Alguns projetos já estão devidamente equacionados pelo Prefeito ACM Neto, a exemplo da reforma total da Avenida Sete de Setembro, uma das principais e mais importantes artérias do centro da cidade. Além disto, a complementação da reforma da bela orla de Salvador, desde a Praia de Stella Maris e até a Praia do Flamengo, que faz limite com o Município de Lauro de Freitas.
Estava programada para a semana que se finda a vinda a Salvador de representantes do BID, que terão em sua bagagem os documentos que serão concluídos, com vistas aos ajustes prévios que consubstanciarão os acordos de empréstimo.
Presidente do CETH da CNC preocupado com a concorrência a hotelaria
Um dos palestrantes da reunião da Câmara de Turismo da Federação do Comércio do Estado da Bahia foi Alexandre Sampaio de Abreu, que é o Presidente do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da Confederação Nacional do Comércio. Em sua explanação, o Presidente discorreu sobre a preocupação da hotelaria brasileira com a proliferação descontrolada do comércio dos chamados alugueis para temporada.
Trata-se, como óbvio, da disponibilização por algumas empresas de residências que são destinadas a aluguel dito para temporada, mas que vêm funcionando mesmo para a hospedagem de turistas nas diversas cidades do país. Evidente que, por se tratar de imóveis que acolhem várias pessoas, o custo avilta as tarifas normais da hotelaria tradicional.
Essa prática, segundo a argumentação, assemelha-se ao UBER, que tem preocupado tanto aos taxistas. Por essa razão, já se está articulando reivindicação ao Governo no sentido de que haja uma regulamentação capaz de disciplinar a prática e, pelo menos, reduzir os danos a hotelaria tradicional.

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