Representantes da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) estiveram reunidos com o ministro do Turismo, Marx Beltrão, para debater ações de fortalecimento do setor aéreo no Brasil. A ideia é dar andamento às pautas conjuntas como os investimentos na melhoria de infraestrutura e concessão dos aeroportos, bem como medidas para regionalização com o objetivo de aumentar a conectividade no país. O secretário Nacional de Estruturação do Turismo, José Antônio Parente, também esteve presente ao encontro.
Segundo o Diretor de Relações Externas da Iata no Brasil, Marcelo Pedroso, o transporte aéreo é responsável por 1,4% do PIB nacional, o que corresponde a uma contribuição de US$ 32,9 bilhões, além da geração de 1,1 milhão de empregos. Para o executivo que também ressaltou a importância da regulamentação no setor, a aproximação com o segmento turístico é um caminho natural devido a complementação das áreas.
O ministro Marx Beltrão reforçou a importância do trabalho em parceria para tratar de assuntos comuns e que estão em tramitação no Congresso Nacional como a que prevê a abertura de 100% do mercado para o capital estrangeiro nas empresas aéreas que atuam no país. Ele também lembrou a parceria da Pasta com as agências de viagem para a desburocratização do fretamento de aviões, ou os voos de férias e reforçou os investimentos do governo federal que vem sendo feitos no setor.
De acordo com uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo, apenas 41,7% da população consideram a malha aérea brasileira suficiente. Para uma parcela importante dos entrevistados, 36%, a oferta de voos e destinos ainda é insuficiente pouco suficiente.
Para reverter a situação, 73,4% das pessoas são favoráveis ao aumento do número de companhias aéreas atuando no Brasil. Não à toa, a maior aprovação está nos estados do Nordeste (75,1%), Norte e Centro-Oeste (75%). A região Sul aparece com 73,8% e a Sudeste com 71,2%. (Com o MTUR).
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