No artigo desta semana, ater-nos-emos a dados estatísticos, sobre as atividades turísticas, no Ceará, divulgados, no editorial do jornal Diário do Nordeste, edição de sábado e domingo últimos, o que merece atenção dos que militam, direta e indiretamente, na área, que impacta quase 60 atividades econômicas, religiosas e sociais. De início, parabéns pelo oportuno e esclarecedor editorial, prezado editorialista.
Vamos aos fatos: em termos de eventos, em Fortaleza, segundo o editorial, acima especificado, em 2017, foram realizados 55, sendo 14 a mais do que no ano anterior. Transportando-nos para 2018, de abril até dezembro de 2018, o Centro de Eventos programou 34 congressos e atividades similares e está com agenda de compromissos até 2022.
Mas, alguns dirão serem poucos eventos para o maior Centro de Eventos da América Latina. Bem! A situação pode mudar, caso seja administrado por alguma organização da iniciativa privada, mediante concessão do Governo do Estado, a tendência é que nosso Centro de Eventos amplie a quantidade de eventos, disponha de outros serviços, internamente, e valorize mais o denominado Turismo de Negócios, embora o de Lazer deva continuar a ser explorado racionalmente.
Registremos, agora, opinião da Fundação Visite Ceará, que, em estimativa, afirma desembolsar o visitante corporativo, cerca de três vezes mais dinheiro, se comparado ao turista de lazer. Um estudo do Ministério do Turismo (MTUR) mostra que o estrangeiro, quando está no Brasil a trabalho, gasta, em média, “per capita” 82 dólares e permanência média de 14 noites. Aponta, ainda, retrocitado estudo que, quando vem para se divertir (turismo de lazer), gasta em média 67 dólares e costuma permanecer aproximadamente 11 dias. Por isso, deve-se investir mais na captação de visitantes do turismo de negócios do que nos de lazer.
Prossigamos: no editorial do Diário do Nordeste, destacado acima, está publicado que o Turismo de Negócios, no Brasil, em suas atividades, cresceu 6,6% em vendas no ano de 2017, segundo dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), o que, de acordo com levantamento efetuado, foram movimentados 11,4 bilhões de reais, concernente a passagens aéreas, locação de automóveis e outros serviços. Ressalte-se que, apenas, na venda de bilhetes aéreos de voos domésticos, para visitantes corporativos, progrediu 9,9%, em 2017, registrando montante de 4,4 bilhões de reais.
Passando-se, agora, para o Estado do Ceará, foi dito, no editorial do Diário do Nordeste de fim de semana último, que, em face do inicio próximo do conjunto de voos à Europa, partindo do aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, pelo grupo Air France-KLM, abre-se perspectiva de que esse fato contribuirá para o fortalecimento do Turismo de Eventos/Negócios.
Importante destacar, ainda, a chamada de atenção do editorial para as claras deficiências a ser resolvidas pelas autoridades locais e empresários do ramo, com vistas a maiores investimentos na qualificação da mão de obra especializada e nas melhorias em infraestrutura, o que proporcionarão ao Estado ser palco de grandes eventos e estimular os visitantes corporativos a visitar, novamente, o Ceará, mormente sua capital, na companhia de familiares e a aproveitar os atrativos naturais e culturais de que dispõe as plagas alencarinas. Por último, como sempre o alerta: TURISMO QUE NÃO SE ANUNCIA, ESCONDE-SE. Ao bom entendedor, meia palavra basta!
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