Como sempre desejamos o melhor para o turismo no Ceará e, com mais razão, para sua capital, Fortaleza, temos de apontar alguns senões, que persistem em azucrinar a mente da população e dos turistas, mormente os que têm poder aquisitivo mais elevado e são mais exigentes em tudo. Com isso, não queremos dizer que visitante de classe média não exija conforto, comodidade, tranquilidade e educação, quando viajam a lugares diferentes dos de suas moradias.
Vamos ao que interessa: levando-se em consideração que a Fraport assumiu a administração do aeroporto internacional Pinto Martins e quer deixá-lo mais lindo e funcional e torná-lo um ambiente aconchegante, para quem embarca e desembarca, ali, diariamente, procedente de vários Estados do Brasil e do exterior, alguns senões necessitam ser corrigidos. Nossa intenção, aqui, é sugerir benfeitorias em sua infraestrutura e serviços prestados. Nada de criticar por criticar.
Primeiramente, resolver o problema (congestionamento) de veículos particulares e táxis, incluindo os do Uber, na chegada e na saída daquele terminal de passageiros. Sabemos ser pequeno o espaço, destinado aos citados veículos automotivos. É preciso, também, que guardas orientem o fluxo veicular e de passageiros, vindo do estacionamento, disciplinando motoristas que chegam e saem, transportando pessoas e suas bagagens. Por falar em bagagens, os carrinhos devem ser mais funcionais, como os do aeroporto de Guarulhos-SP, que possuem um sistema de freio, que, quando parados, não correm o risco de saírem do lugar, mediante um dispositivo que os travam.
Bem! Para um aeroporto internacional, mister se faz melhorar o serviço de som, em seu interior, contratando profissionais que entendam de acústica, pois, muitas vezes, não são ouvidas as mensagens, direcionadas a quem parte ou chega. É interessante dispor de pessoas, com voz não “gasguita” ( de tons agudos demais), dando os avisos necessários, mas que ferem os tímpanos, exceto para quem tem problemas auditivos.
Agora, citemos a parte de limpeza e sanitários. A primeira até que não deixa a desejar, todavia os aparelhos sanitários devem ser de melhor qualidade, ou seja, vasos e botões de descarga. Por que não os a vácuo? O certo é que precisam os sanitários, incluindo as bacias de lava-mãos e torneiras serem modernas, para evitar-se o desperdício de água naquele terminal. Sanitários limpos e perfumados causam ótima impressão a quem os utiliza.
Vamos em frente! No tocante às placas de informação, melhoraram nos seus posicionamentos. Agora, chamamos à atenção para o fato de o estacionamento não ser coberto, apesar de cobrar, por hora, uma taxa, a nosso ver, que podia ser – digamos – R$ 10,00, sem falar de melhor sinalização, na entrada e saída do estacionamento, para pegar a via de acesso ao destino de cada passageiro ou do próprio condutor do veículo. Ainda, como um “senão”, apontamos o despacho das bagagens nas esteiras, perdendo-se muito tempo, para pegá-las. Sabe como seria reduzida a demora? Basta colocar mais trabalhadores, para retirá-las das aeronaves e pô-las nas esteiras.
Por último, mormente, se for à noite ou de madrugada, encontrar uma maneira de afugentar as muriçocas (pernilongos), que, para um aeroporto internacional, não pega bem. Não vamos citar, aqui, alguns preços abusivos, cobrados nos restaurantes, lanchonetes e nas lojas de produtos diversos, pois a exploração ocorre em todos os aeroportos do Brasil. Feitas as advertências, esperamos que tais “senões” sejam eliminados e que a Fraport – conforme prometeu – transforme nosso aeroporto em um dos mais bonitos, limpos e funcionais do país. Afinal, com um Hub da Gol, com a Air France-KLM, em pleno funcionamento, na hospitaleira capital do Ceará, Fortaleza receberá, sem dúvida, um fluxo maior de turistas nacionais e estrangeiros, embarcando e desembarcando no moderno e funcional Pinto Martins, sob a responsabilidade da empresa alemã Fraport.
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