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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

EM RESPEITO AO TURISMO E AO TURISTA

Antonio José
Em respeito ao Turismo e ao Turista, a Ética, nas atividades turísticas, deve ser sempre praticada, para que não sejam cometidas falcatruas, exploração ao bolso do turista e vender-se algodão por veludo em termos de atrativos, produtos e serviços. Para não se matar a “galinha dos ovos de ouro”, é que solicitamos, em nossos comentários, aos que exploram, racionalmente, essa atividade econômica que sejam éticos, profissionais e transparentes em suas ações.
Acrescentamos ainda que nada de apelar para o amadorismo e desrespeitar os consumidores (É preciso ler, atentamente, o Código do Consumidor), para não prejudicar a população local e os visitantes. Deve-se, outrossim, não superestimar o que um polo turístico tem de agradável, útil e belo, quando da “venda” dos pacotes turísticos. Isso, a que nos referimos, acima, chama-se propaganda enganosa ou, em outra palavra, malandragem.
E cabe, aqui, a pergunta: Por que enganá-los e explorá-los, financeiramente, sabendo-se, de antemão, que se corre o risco de afugentá-los do polo turístico receptor?  Ante o explicitado, fazemos a seguinte advertência: nada de dar uma de sabidão, quando da execução do plano de Marketing do potencial turístico de qualquer localidade, superestimando dados ou inventando atrativos e aumentando, desregradamente, os preços do que for oferecido aos visitantes. Exemplificando: onde existir um jardim não se deve divulgar haver uma floresta ou bosque. Ao bom entendedor, meia palavra basta.
Para nós, é válido  a advertência, pois, ao entrar muito dinheiro na jogada, costuma-se, às vezes, esquecer-se da parte ética dos negócios, parecendo ser mais importante dar-se bem financeiramente e o consumidor-turista que se dane. Preste atenção, amigo-leitor, que não estamos generalizando e muito menos exagerando a a situação reprovável de quem assim proceder, isto é, levar vantagem em tudo.
Neste comentário, fazemos questão de registrar nossos elogios e reconhecimento aos dirigentes públicos (nas três esferas) e empresários do  Estado do Ceará, que levam as atividades turísticas a sério, conscientes de que o Turismo ajuda a integração dos povos e a tão almejada Paz Social, a divulgação da Cultura de um povo, sem falar da geração de empregos e distribuição de renda.
Indo mais além, sobre o assunto em apreço, fica o apelo aos gestores públicos e aos empresários do ramo: continuem a explorar o Turismo, porém com profissionalismo, dignidade, sem denegrir a imagem do Ceará Turístico e muito menos poluir os recursos naturais (flora, fauna e mananciais), quando da execução de projetos de suporte ao setor. Afinal, a advertência respalda-se no fato de que todos precisam colaborar para a sobrevivência do planeta Terra e dos seres que nele habitam. Necessário se faz, pois, buscar a sustentabilidade do desenvolvimento socioeconômico e cultural.
Ah! Desde já, chamamos a atenção do futuro governador do Ceará, para que não nomeie, para o cargo de secretário do Turismo do Estado, candidato que não foi reeleito ou perdeu a eleição, compensando-o pelo apoio dado durante a campanha ao Governo. Nada contra essas figuras. Apenas, desejamos o homem certo para o lugar certo. Agora, se for competente e honesto, tenha exercido cargo público ou privado, no setor de turismo, no âmbito municipal, estadual e federal – repetimos - em organizações de turismo, não fazemos restrições.
Antonio José de Oliveira - Vice-presidente da Abrajet-Ceará

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