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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

APELO AO NOVO GOVERNADOR DO CEARÁ

Jornalista Antonio Jose de
Oliveira
      Ah! Desde já, chamamos a atenção do recém-eleito governador do Ceará, Engenheiro Agrônomo Camilo Santana, (conhecemo-lo, quando era secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA), por ser assessor de comunicação e ouvidor da Ematerce, empresa vinculada à SDA, para que não nomeie, para o cargo de secretário do Turismo do Estado, candidato que não foi reeleito ou perdeu a eleição, compensando-o pelo apoio dado durante a campanha ao Governo do Estado.
De antemão, nada contra essas figuras. Apenas, desejamos o homem (profissional) certo para o lugar certo. Agora, se o escolhido for competente e honesto, tenha exercido cargo público ou privado, no setor de turismo, no âmbito municipal, estadual e federal – repetimos - em organizações de turismo, não fazemos restrições.
Em respeito ao Turismo e ao Turista, vamos bater na mesma tecla: a Ética e o profissionalismo, nas atividades turísticas, devem ser amiudemente praticados, para que não sejam cometidas falcatruas, exploração ao bolso do turista e vender-se algodão por veludo, em termos de atrativos, produtos e serviços. Para não se matar a “galinha dos ovos de ouro”, é que solicitamos, em nossos comentários,  aos que exploram, racionalmente, essa atividade econômica que sejam éticos, profissionais e transparentes em suas ações.
Neste comentário, fazemos questão, também de registrar nossos elogios e reconhecimento aos dirigentes públicos (nas três esferas) e empresários do  Estado do Ceará, que levam as atividades turísticas a sério, conscientes de que o Turismo ajuda a integração dos povos e a tão almejada Paz Social, a divulgação da Cultura de um povo, sem falar da geração de empregos e distribuição de renda.
Indo mais além, sobre o assunto em apreço, fica o apelo aos gestores públicos e aos empresários do ramo: continuem a explorar o Turismo, porém com profissionalismo, dignidade, sem denegrir a imagem do Ceará Turístico e muito menos poluir os recursos naturais (flora, fauna e mananciais), quando da execução de projetos de suporte ao setor. Afinal, a advertência respalda-se no fato de que todos precisam colaborar para a sobrevivência do planeta Terra e dos seres que nele habitam. Necessário se faz, pois, buscar a sustentabilidade do desenvolvimento socioeconômico e cultural.

E atenção: nada de apelar para o amadorismo e desrespeitar os consumidores (É preciso ler, atentamente, o Código do Consumidor), para não prejudicar a população local  e os visitantes. Deve-se, outrossim, não superestimar o que um polo turístico tem de agradável, útil e belo, quando da “venda” dos pacotes turísticos. Isso é pedir muito a quem  deve ser exemplar no turismo?
Antonio José de Oliveira - Vice-presidente da Abrajet-Ceará

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