Duas instituições culturais brasileiras aparecem no ranking de 2016 da revista The Art Newspaper entre as que receberam as exposições de arte mais visitadas do mundo. Quatro das mostras mais visitadas do ano passado foram exibidas pela unidade dos Centros Culturais Banco do Brasil (CCBBs). A outra instituição nacional que aparece na lista é o Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo.
A MOSTRA O TRIUNFO DA COR - O pós-impressionismo: obras-primas do Musée d'Orsay e do Musée de l'Orangerie ficou em primeiro lugar, com uma média diária de 9,7 mil visitantes durante a sua temporada no CCBB Rio de Janeiro, de julho a outubro. Já a exposição Com Ciência – Patricia Piccinini ficou na segunda colocação e foi vista por 8.340 pessoas diariamente, também no Rio, de abril a junho de 2016. Na terceira posição, Castelo Rá-Tim-Bum – a exposição, foi visitada por 8.288 pessoas entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, também na capital fluminense.
A outra instituição brasileira que figura no ranking das dez mostras mais visitadas segundo a revista britânica é o Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo. No cômputo geral, o espaço cultural paulista ficou em sexto lugar, com a exposição sobre a pintora mexicana Frida Kahlo, com 592.854 visitantes, entre setembro de 2015 e junho de 2016.
As mostras também ocuparam a liderança dos rankings específicos da The Art Newspaper. O Triunfo da Cor liderou a categoria Pós-Impressionistas e Modernos, ficando à frente de mostras sobre Van Gogh e Salvador Dalí, por exemplo, que foram realizadas em Nova York, Tóquio e Chicago. A exposição sobre Frida Kahlo no Tomie Ohtake aparece em quarto lugar na mesma categoria. Já Iberê Camargo ficou em 10º lugar nesse ranking, pela sua temporada no CCBB Brasília.
No ranking das mostras de Arte Contemporânea, a liderança ficou com o CCBB do Rio, pela exposição ComCiência, da australiana Patricia Piccinini. Castelo Rá-Tim-Bum, também no CCBB Rio, aparece em primeiro lugar no ranking das exposições temáticas, deixando para trás mostras exibidas no The Royal Academy of Arts, de Londres, no Whitney Museum e no Guggenheim, ambos de Nova York.
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