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sexta-feira, 28 de julho de 2017

POR UM TURISMO PROFISSIONAL

Antonio Jose de Oliveira
Pres Abrajet CE
Os profissionais do turismo, quando chega a alta estação turística, entram num verdadeiro frenesi. É que esperam receber turistas em número superior ao da temporada passada. Os motivos para tanta euforia? Não é difícil de deduzir.
Apesar de muitos brasileiros, nesta alta estação, terem escolhido alguns países europeus e da América do Norte, para compras ou desfrutar as férias, vieram ao Ceará, especialmente, à capital cearense, milhares de turistas, oriundos do Centro-Sul e da Zona Norte do Brasil, e até do exterior, para visitarem o que há de belo, agradável e útil em nossas plagas
Acreditamos estarem os turistas a desfrutar os atrativos turísticos de Fortaleza e de outros municípios, mormente no litoral e serras. Esta temporada tem tudo para ser melhor do que a passada. Mas, se não for, a satisfação dos que vivem das atividades turísticas, em nosso Estado, será diminuída, e têm de pensar em preparar-se melhor, para a próxima temporada, ou seja, de dezembro de 2017 até o final de fevereiro de 2018.
Mas, sempre nosso receio, com a vinda de turistas, em grande número, ao Ceará, sobretudo a Fortaleza, diz respeito a alguns comerciantes inescrupulosos (ainda bem que há exceções!), que, na ânsia de lucrarem muito, elevam os preços de seus produtos e serviços, querendo, em um mês, ganhar pelo resto do ano. É claro que, em qualquer atividade econômica, deve-se pensar em lucro. Agora, lucrar demais, explorando os consumidores, ou vendendo algodão por veludo, aí é que não aprovamos e condenamos os que, assim, procedem.
Sempre que chamamos a atenção desses exploradores, há alguém a justificar esse senão, no turismo local, com o argumento de que turista tem dinheiro e é para ser explorado mesmo. Como turista é explorado, no mundo inteiro, não seria diferente no Ceará. 
Pelo amor de Deus, gente! Pensar e agir, descaradamente, extorquindo os bolsos dos visitantes, ou mesmo dos cearenses, é desconhecer os princípios éticos, que devem nortear as pessoas, também, em seus negócios. Afinal, cobrar a mais por um produto ou serviço, baseando-se nas finanças do consumidor e não no preço de mercado, é – repetimos – errado,  e enganar o consumidor.
Se abordamos esse assunto, é devido (sempre na alta estação) alguns turistas reclamarem dos preços cobrados, quando da compra de alimentos, em restaurantes, barracas de praia, serviços, artesanato, em suas variadas modalidades, diversões etc. Isso, minha gente, não é bom para o turismo alencarino. Explicando: turista, uma vez explorado, não retorna ao mesmo lugar, onde se sentiu explorado, afrontado e desrespeitado, como consumidor e, acima de tudo, como cidadão. NÃO AFUGENTEMOS, POIS, OS TURISTAS.

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