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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

COMUNIDADE TURÍSTICA DO CEARÁ TRABALHA COM AFINCO

Antonio Jose de Oliveira
Abrajet CE
Apesar de muitos brasileiros, na alta estação passada (julho de 2017), terem escolhido alguns países europeus, da América do Norte e asiáticos, para negócios, compras ou desfrutar as férias, quase 300 mil turistas vieram ao Ceará, especialmente, a Fortaleza, oriundos do Sul, do Centro-Sul e de Estados nordestinos e da Zona Norte do Brasil, e até de países estrangeiros, para visitarem o que há de belo, agradável e útil em nossas plagas.
Acreditamos que se sentiram maravilhados com o que viram e desfrutaram, ao passarem momentos inesquecíveis nos diversos atrativos turísticos de Fortaleza e de outros municípios, mormente os localizados no litoral e nas serras. A temporada de julho último foi melhor do que a passada, segundo informações das Secretarias do Turismo, ou seja, Setur e Setfor, e do trade turístico local na opinião dos presidentes de associações, sindicatos e afins.               
Ante o exposto, o importante, porém, é reconhecermos, que a comunidade turística (gestores públicos e da iniciativa privada) iniciou, em outros polos emissores de turistas, campanhas, visando atrair mais visitantes ao Ceará. A prova é que, em parceria, está indo aos polos que mais enviam turistas à capital cearense. Evidentemente, fazendo um trabalho sério e necessário,  com maior afinco, para o Estado receber acima dos 300 mil visitantes, na próxima temporada, ou seja, de dezembro até o final de fevereiro de 2018.
Mas, sempre a nossa preocupação, com a vinda de turistas, em grande número, ao Ceará, sobretudo a Fortaleza, diz respeito ainda a alguns comerciantes inescrupulosos (ainda bem que há exceções!), que, na ânsia de lucrarem muito, elevam os preços de seus produtos e serviços, querendo, em uma temporada, ganhar pelo resto do ano. 
É claro que, em qualquer atividade econômica, deve-se pensar em lucro. Agora, lucrar demais, explorando os consumidores, ou vendendo algodão por veludo, aí é que não aprovamos e condenamos os que, assim, procedem.
Sempre que chamamos a atenção desses exploradores, há alguém a justificar esse senão, no turismo local, com o argumento de que turista tem dinheiro e é para ser explorado mesmo. Como turista é explorado, no mundo inteiro, não seria diferente, no Ceará, defendem alguns. 
Agora recorrente apelo: pelo amor de Deus, gente! Pensar e agir, descaradamente, extorquindo os bolsos dos visitantes, ou mesmo dos cearenses, é desconhecer os princípios éticos, que devem nortear também as pessoas em seus negócios. Afinal, cobrar a mais, por um produto ou serviço, baseando-se nas finanças do consumidor e não no preço de mercado, é – repetimos – errado e enganar o consumidor.
Bem! Se abordamos o assunto, é devido (sempre na alta estação) alguns turistas reclamarem dos preços cobrados, quando da compra de alimentos, em restaurantes, barracas de praia, serviços, artesanato, em suas variadas modalidades, até em diversões. 
Isso, minha gente, não é bom para o turismo alencarino. Mais uma vez, tocamos nesse abominável procedimento: turista, uma vez insatisfeito, não retorna ao mesmo lugar, onde se sentiu explorado, afrontado e desrespeitado, como consumidor e, acima de tudo, como cidadão. 
Encerrando nosso artigo, satisfaz-nos escrever que nos sentimos orgulhosos de constatar estar o turismo, no Ceará, merecendo maior aporte de recursos financeiros, na promoção do potencial turístico, na melhoria da infraestrutura de suporte a esse segmento econômico, na limpeza pública,  (não está ideal ainda), no combate a doenças infectocontagiosas, à segurança pública, que se tornou, por incrível que pareça um turístico, pois ninguém visita cidades inseguras.

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