Antonio Jose de Oliveira Presidente da Abrajet CE |
Mas, abordemos a falta de educação nos voos de ida e de volta, fazendo conexão em Brasília e, no retorno pelo Rio de Janeiro. Sempre escolhemos ou compramos a vaga dos assentos próximos à cabine do piloto, de preferência a que fica no corredor, visto ter as pernas longas e ser mais fácil, se necessário, ir ao sanitário. Aí, então, vem a chateação.
Quem se senta, nas poltronas dos corredores, tem de controlar-se, para não se atritar com os que passam em direção às poltrona. Exemplifiquemos: jovens e adultos portam mochilas, malas, instrumentos musicais e skates, que, às vezes, não cambem nos espaços, acima das cadeiras, empurrando as que já foram guardadas.
Mas, o pior é que algumas pessoas não estão nem aí, para quem está acomodado. Ao passarem, batem com as bagagens, no rosto ou na cabeça dos passageiros, sentados nas cadeiras, nos corredores, sem a preocupação, de ferir supracitadas partes do corpo. Comigo ocorreu de quase ser atingido, se não estivesse atento, para proteger-me, levantando os braços. Pedir desculpas pela falta de educação? Isso, nem pensar!
Agora, uma observação: por que as companhias aéreas não proíbem passageiros, com malas e mochilas grandes, mesmo que não ultrapassem os sete quilos, permitidos? O fato é que, para não perderem tempo, à espera de seus pertences, na esteira rolante, quando do desembarque, os comodistas forçam a barra e transportam-nos consigo, indiferentemente, se machucarão pessoas no interior da aeronave.
Ocorreu comigo de reclamar de um jovem e este não gostou e, cinicamente, retrucou que devia inclinar-me, para não ser atingido por sua mochila. Desrespeito a um idoso e falta de educação no voo. Depois, pensei com meus botões: esse aí é daqueles que põem em prática a denominada Lei de Gerson, ou seja, levar vantagem em tudo, onde quer que se encontre.
Bem! Um apelo às pessoas que viajam nas poltronas dos corredores: protejam sua face ou cabeça, erguendo os braços, ao passarem esses mal-educados da vida, para não serem machucados, antes de chegar ao destino preferido. Ah! Existem passageiros que, ao reclinarem as poltronas, podem derrubar a bebida, na hora do lanche, de quem está atrás da sua cadeira. Esses procedem como a dizer: a poltrona é minha e faço dela o quê bem entender e não interessa se vai prejudicar alguém. Por último, uma recomendação: como gentileza gera gentileza, ponhamo-la sempre em prática, para evitar atritos com o semelhante. Obrigado pela compreensão e leitura!
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