O feriado da República, comemorado na quarta-feira (15) foi marcado pela abertura da temporada turística de cruzeiros pela costa brasileira. As reservas antecipadas indicam que, até o término da alta estação, após o carnaval de 2018, cerca de 439,7 mil cruzeiristas terão optado por uma das rotas oferecidas. A estimativa é que o setor cresça cerca de 15% ao ano no Brasil.
No total, os turistas brasileiros e estrangeiros terão 124 opções de roteiros durante a temporada de Verão. Uma das características dessa temporada são os minicruzeiros. Serão disponibilizadas 45 viagens de curta duração para os passageiros. Para cada grupo de 18 turistas é gerado um novo emprego no país, segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar). A expectativa é de que sejam criados 24 mil empregos diretos durante a temporada. Os números indicam que o setor de cruzeiros marítimos contribuiu com R$ 1,911 bilhão na economia brasileira na temporada 2015/2016.
Somente as empresas ligadas a Cruise Lines International Association (Clia) Brasil vão operar com 7 navios: MSC Preciosa, MSC Música, MSC Poesia, MSC Magnífica, Costa Favolosa, Costa Fascinosa e Pullman Sovereign. Este último vai partir do porto de Salvador (BA) amanhã, 15. Participam desta temporada as cidades do Rio de Janeiro, Santos, Búzios, Salvador, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Balneário Camboriu, Portobelo, Cabo Frio, Recife, Angra dos Reis, Maceió, Ubatuba e Fortaleza. Algumas viagens serão estendidas até Buenos Aires, na Argentina; e Montevidéu e Punta del Este, no Uruguai.
PELO MUNDO – O crescimento da indústria de cruzeiros é uma tendência mundial. Segundo a Clia, este ano, com base no calendário de lançamento de novos navios, a previsão é de 25,8 milhões de passageiros. No ano passado o setor ultrapassou a projeção de passageiros, alcançando 24,7 milhões de viajantes, quando estavam previstos 24,2 milhões. Entre os destinos mais vendidos, estão: Caribe (35%), Mediterrâneo (18.3 %), Europa (11.1 %), Ásia (9.2 %), Austrália, Nova Zelândia e Pacífico (6.1 %), Alasca (4.2 %) e América do Sul (2.5 %). (Com o MTUR).
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