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sexta-feira, 27 de abril de 2018

BRASÍLIA, 58 ANOS - CINQUENTONA, MODERNA E PATRIMÔNIO MUNDIAL DA UNESCO

Grande metrópole e bastante jovem, a História de Brasília nos remete aos tempos do Império, quando já se pensava na transferência do Centro do Poder brasileiro da colonial Rio de Janeiro para o Planalto Centro, “para evitar ataques pelo mar”. 
Pelos idos de 1823, José Bonifácio de Andrada e Silva,  “ reforçou a proposta de levar a sede das decisões brasileiras para o interior do território e sugeriu pela primeira vez o nome “Brasília“. Pouco mais de 50 anos depois, cogitou-se que Dom Bosco , em sonho, “ visitava a América do Sul e, nos graus 15 e 20,  “havia uma enseada bastante longa e bastante larga, que partia de um ponto onde se formava um lago. Disse, então, uma voz repetidamente: – Quando se vierem a escavar as minas escondidas no meio destes montes, aparecerá aqui a terra prometida, de onde jorrará leite e mel”. E a visão do santo e do local passou a ser interpretada como o local do atual Distrito Federal.
 Já na primeira Constituição da República brasileira havia a determinação da inclusão da área e logo depois um grupo de cientistas foi ao local para a devida demarcação.  “A área ficou conhecida como Quadrilátero Cruls, a primeira versão do “quadradinho”, como todo brasiliense chama o mapa da cidade”.
“A pedra fundamental de Brasília foi lançada em 1922, no centenário da Independência, próximo a Planaltina, atual região administrativa do DF. Em 1956, com nova demarcação da futura capital, o então presidente da República, Juscelino Kubitschek”, 
CINQUENTONA E MODERNA - Aos 58 anos, comemorados no sábado (21), Brasília se apresenta ao mundo como uma cidade museu pela sua arquitetura monumental. A nova capital formada por dois eixos que lembram um avião, nasceu em 1960, no cruzamento de duas estradas de terra do Planalto Central, no meio do Cerrado. Uma visita ao Plano Piloto surpreende o turista pela diversidade de atrativos e a concepção moderna da cidade. São quadras residenciais e setoriais localizadas nas asas norte e sul; avenidas largas e arborizadas, no sentido dos pontos cardeais; além de parques e jardins.
O projeto, assinado pelo urbanista Lucio Costa; e os prédios monumentais, cerca de 80 deles desenhados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, fizeram da capital federal o primeiro sítio contemporâneo patrimônio mundial da Unesco desde 1987. A visita à capital federal pode começar pela Rodoviária do Plano Piloto, na Zona Central, onde os eixos Monumental e Rodoviário se cruzam. No sentido leste fica o Conjunto Cultural da República formado pelo Teatro Nacional, ao norte; e a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional, ao sul. Em seguida vem a Catedral de Nossa Senhora Aparecida, um dos templos mais visitados de Brasília, famoso pela singularidade da arquitetura, com vitrais coloridos e anjos pendurados no teto.
O passeio segue pela homogeneidade da Esplanada dos Ministérios, só quebrada pelos palácios da Justiça e do Itamarati que abrigam os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores. Em seguida, vem a Praça dos Três Poderes, a “cabine de comando”, com destaque para o Congresso Nacional (Câmara e Senado); Palácio do Planalto, sede da Presidência da República; e o Supremo Tribunal Federal (STF), além do Pavilhão Nacional e o Panteão da Liberdade, entre outros monumentos. A partir daí, a Via Presidencial leva o visitante aos Palácios da Alvorada e do Jaburu, residências oficiais do presidente e vice-presidente da República. Dentro e fora dos prédios, o turista aprecia móveis e obras de artistas nacionais renomados.
À oeste da rodoviária fica a Torre de TV com vista panorâmica. No entorno, destaque para a fonte luminosa e a feira de artesanato e comidas típicas com sotaques, cores e sabores que representam todas as regiões do Brasil. O visitante ainda poderá conhecer os memoriais dos Povos Indígenas e JK, esse último dedicado ao presidente Juscelino Kubitschek, fundador de Brasília. O passeio segue pela Praça do Cruzeiro, local da pedra fundamental de Brasília e da primeira missa que marcou o início da construção da capital, em 1957. Na “cauda” do avião tem a Catedral dos Militares e o Setor Militar Urbano. Na Praça dos Cristais tem o monumental Forte Caxias que abriga o Quartel General do Exército e o Comando Militar do Planalto.
Na Asa Sul, três templos religiosos também se destacam pela arquitetura. A Igrejinha da 308 Sul, a quadra modelo de vizinhança de Brasília, lembra um chapéu de freira. Já o Santuário Dom Bosco, na quadra 702 Sul, é formada por 80 coluna góticas que lembram ogivas intercaladas por vitrais em 12 tonalidades de azul. No centro da nave tem um lustre de 3,5 metros composto por 7.400 peças de vidro. Já o Templo da Boa Vontade, em forma de pirâmide, na quadra 915 Sul, funciona 24 horas e reflete o ecumenismo característico da diversidade religiosa de Brasília.
As “asas” são ladeadas pelo Parque da Cidade, um dos maiores parques urbanos do mundo; e pelo Setor Poliesportivo, com destaque para o Estádio Nacional Mané Garrincha. Brasília é banhada pelo Lago Paranoá com sua imponente Ponte JK, firmada em três arcos que lembram uma pedra quicando na água. Além de frequentar os clubes e áreas de lazer com bares e restaurantes diversificados, o turista ainda pode praticar esportes náuticos e fazer passeios de barco. Um dos locais de partida dos barcos é a orla do Pontão do Lago. (Com o MTUR e citações históricas do Google)

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