Macio Anderson (CE), Gabriel Guedes (SP), | Ana Luiza (BA) e Leticia Pereira (CE) |
Através de dois estudantes cearenses e de um de São Paulo e outro da Bahia, oo Brasil brilhou intensamente na Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB 2014), que terminou no último fim de semana no México. A delegação brasileira conquistou uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze. Foi o melhor resultado do país na história da competição.
Durante a programação da OIAB, os jovens enfrentaram duas provas teóricas – envolvendo citologia, fisiologia vegetal, fisiologia animal, genética, evolução, biossistemática, e ecologia – e uma prática – sobre biologia molecular, ecologia, fisiologia e morfologia vegetal – que seguem o mesmo modelo da Olimpíada Internacional.
A medalha de ouro foi para a estudante Leticia Pereira de Souza (CE), enquanto as de prata ficaram com Gabriel Guedes (SP) e Ana Luiza Smith (BA). Mario Anderson levou o bronze (CE).
Daniel Berto, um dos professores que acompanharam os estudantes, exalta o feito inédito, destacando a coalizão de forças como fator fundamental. “O bom desempenho do Brasil deve-se ao esforço dos alunos e à ajuda de seus respectivos colégios, bem como das instituições que lhes ofereceram treinamento prático e, claro, da coordenação da Olimpíada Brasileira de Biologia”.
Antes de viajarem, a equipe participou de um treinamento intensivo com professores das Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Federal Fluminense (UFF) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Eles tiveram aulas teóricas e práticas de Bioquímica, Biotecnologia, Microscopia, Ecologia, Genética, Histologia vegetal e Dissecção de vertebrados e invertebrados.
Além da preparação promovida pelas universidades, a delegação ainda contou com o apoio do Conselho Federal de Biologia, do Conselho Regional de Biologia (CRBIO-02), do Instituto Butantan, do Instituto de Tecnologia ORT, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), doConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e da empresa Catalita Soluções.
Para competir na OIAB – que, em 2015, será realizada na cidade de San Salvador, em El Salvador – ou na Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB). Podem participar da OBB jovens que tenham, no máximo, 19 anos, até o dia 1º de julho do ano corrente, e que estejam no ensino médio em andamento ou completo e que ainda não tenham feito matrícula numa instituição de ensino superior.
FRUSTRAÇÃO - Apesar dos grandes resultados internacionais, a Olimpíada Brasileira de Biologia corre o risco de não acontecer no próximo ano por falta de recursos. Instituições e empresas que tenham interesse em incentivar a iniciativa da Associação Nacional de Biossegurança devem entrar em contato pelo e-mail olimpíadas@anbio.org.br ou pelos telefones (21) 2220-8678 e (21) 2215-8580. O apoio financeiro poderá ser abatido do imposto de renda.( Com a Ascom da OBB).
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