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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

O TURISMO NÃO ESTÁ ISENTO DE FALCATRUAS

Antonio Jose de Oliveira
Pres ABrajet CE
Como existem corruptos, também, no Turismo Brasileiro, segmento que impacta quase 60 atividades socioeconômicas e culturais públicas e da iniciativa privada, mediante o desvio de dinheiro público, para os próprios bolsos, ou pagamentos de propinas, feitos a alguns governantes municipais, estaduais e federais, a alguns gestores e políticos safados, compradores de votos, escreveremos, a seguir, sobre a predominância de larápios públicos e de empresários que exploram os três setores da Economia, ou seja, o primário (Agropecuário); o secundário (o Industrial); e o terciário (Serviços) no país chamado Brasil. E o Turismo Brasileiro não está isento dessa vergonhosa situação, pois até o ex-Ministro do Turismo, Henrique Alves, foi acusado de receber propinas e embolsá-las.
 Ainda bem que a Imprensa e as Redes Sociais estão, mediante notícias, reportagens investigativas, comentários, apontando falcatruas, fatos escandalosos, que denigrem, dentro e fora do país, a imagem de uma Nação que tem tudo, para ser exemplar, perante os demais países. Outra vergonha nacional é a violência, nos lares, nas ruas, nos estabelecimentos de ensino, cometida contra crianças, jovens, mulheres, pessoas idosas, causando, às vezes, a morte.
O pior da corrupção, incluindo-se pessoas da iniciativa privada, é que os protagonistas perdem, apenas, cargos públicos, não são presos e muito menos devolvem o que roubaram ou furtaram. A não punição parece estimular os “amigos do alheio” a sempre permanecer ativos e vigilantes para novas investidas. E, assim, vivenciamos a solidão dos honestos no meio de sagazes larápios públicos e privados.
Confessamos-lhe, caro leitor, com sinceridade, que, devido a tantas corrupções, sem falar do assédio moral e da falta de ética, nos três Poderes e até em empresas privadas, chega-se à conclusão de que o mundo parece ser dos canalhas e somente tem valor quem possui muito dinheiro, ocupa cargos importantes e esbanja autoridade – melhor falar em autoritarismo - por todos os poros.
Atualmente, quem é honesto, ético, profissional, de conduta ilibada e transparente em tudo, diante de tantas bandalheiras, roubos, furtos, violência moral e física, padece da “Solidão dos Honestos”, sentindo vergonha de ser honesto, ao conviver com essa gentalha que sempre quer levar vantagem em tudo nesta vida.
Antigamente, era comum afirmar-se que os ladrões e – num termo mais erudito - larápios eram da classe baixa e, assim mesmo, aqueles(as) de pele negra. Mas, tudo era preconceito. Os brancos culpavam os negros e os paupérrimos pela marginalidade no Brasil. Entretanto, de uns anos para cá, a roubalheira, a bandidagem e a safadeza passaram a ser cometidas por homens brancos e autoridades.
Ao findar a leitura deste artigo, dirão alguns; “Que bobo esse jornalista”! Por que perder seu tempo, escrevendo sobre a malversação de dinheiro e dilapidação de bens públicos? Será que não sabe que o rol de desonestos alastra-se cada vez mais? Corrupto é o que não falta por todos os recantos desse imenso Brasil e – o pior – em todas as profissões   e instituições religiosas. Que seja, pois, reduzido o número de corruptos pela Justiça  a fim de que seja possível orgulharmo-nos de viver em um país honrado e próspero, onde todos tenham voz e vez. Será utopia pensar assim?

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