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sexta-feira, 16 de março de 2018

TURISMO... TURISMO... TURISMO

Analisando-se os dados estatísticos, fornecidos pela Organização Mundial de Turismo (OMT), é que percebemos o quanto o turismo impacta as atividades econômicas, por sinal, quase 60, fazendo com que países desenvolvidos e em desenvolvimento invistam, cada vez mais, nesse setor, com vistas à geração de empregos e renda, difusão de suas culturas, na busca por melhores condições de vida para a população de baixo poder aquisitivo.
 O Turismo representa, no mundo, quase 10% do PIB (produto interno bruto) e cerca de 20% do total de impostos pagos, afora mais de 10% da força de trabalho. No Brasil, o Ministério do Turismo (MTUR) trabalha, para atrair mais de 6,3 milhões de estrangeiros ( o Brasil não ultrapassa, há anos, este número) e motivar uns 60 milhões de brasileiros a viajar pelo nosso país. Cite-se que o Turismo Brasileiro emprega mais de 6 milhões de pessoas direta e indiretamente. 
No Ceará, se retrocedermos – digamos – ao início da década de 70, em termos turísticos, poucas ações teríamos a destacar, se comparada com a atualidade. A verdade é que houve um salto de qualidade, na condução das atividades, e um crescimento, na infraestrutura física de suporte ao setor, a exemplo da fundação do maior e moderno Centro de Eventos do Ceará na América Latina. 
Sem querermos puxar saco de ninguém (detestamos bajuladores), o Turismo Alencarino tomou dimensões expressivas, nos governos de César Cals, (primeiro governador a transformar uma cadeia pública em Centro de Turismo e a criar a Empresa Cearense de Turismo (Emcetur) e os bondinhos de Ubajara). O ex-governador Adauto Bezerra investiu na construção do Interceptor Oceânico e em outras benfeitorias, na capital e no interior, sobretudo na região do Cariri (Juazeiro e Crato), a primeira com as romarias ao padre Cícero Romão Batista. O ex-governador Ciro Gomes fundou a Companhia de Desenvolvimento Turístico do Ceará (Coditur). Já o ex-governador Tasso Jereissati criou a Secretaria do Turismo – Setur. Atente-se para o fato de que esses governadores canalizaram maior volume de recursos financeiros, quer para ampliar a infraestrutura física, quer para divulgar, em nosso país e, em alguns países estrangeiros, o que o Ceará possui de belo, útil e agradável.
Após a criação da Secretaria de Turismo do Estado (Por sinal, sugerimos ao governador Tasso Jereissati, num artigo, no jornal O Povo, antes de ele assumir o cargo, a importância do funcionamento de uma pasta, exclusiva, para cuidar do Turismo Cearense). Criada, nomeou a Arquiteta Anya Ribeiro, para ser secretária estadual da Setur. Desde então, passou-se a dar mais ênfase às atividades turísticas, inclusive aplicando-se mais verbas, na divulgação do potencial turístico do Ceará e na qualificação da mão-de-obra, esta destinada a vários segmentos do turismo, sobretudo em Fortaleza.
A construção do Aeroporto Internacional Pinto Martins, sem dúvida alguma, foi um marco para o turismo cearense, visto ensejar melhores acomodações para os turistas e os próprios cearenses, além do aumento de voos para nossa “Loira Desposada do Sol”. 
Um setor que cresceu muito, na década de 2010, foi a hotelaria. Vários hotéis de categoria, resorts, flats, pousadas, restaurantes, bares, barracas de praia, shoppings, ampliação do Beach Park (sensacional), para citarmos algumas obras de suporte ao turismo, que nos deixam eufórico e acreditando na prioridade deste segmento econômico, gerador de emprego, renda e divisas, além de outras vantagens socioeconômicas e culturais.
 Na parte de promoção das belezas naturais e artificiais de nosso Estado, destacam-se a participação da Setur, nos eventos internacionais e nacionais, a produção de peças publicitárias, que primam pelo conteúdo e programação visual, e a confecção de “souvenir”. Agora, o desejável, na nossa modesta opinião: a preocupação com o planejamento das atividades turísticas, tanto pelos gestores públicos do Estado e da Prefeitura, quanto pela iniciativa privada. Por último, enfatizamos que Turismo com “T” maiúsculo deve ser trabalhado com ética, transparência e profissionalismo em todos os seus segmentos. Turismo... Turismo... Turismo.

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