Será que estamos chegando ao final dos tempos neste nosso planeta terra? “Profetas”, não sabemos se baseados em fatos dos últimos anos ou em algum “audacioso” estudo, vêm afirmando que vivemos os últimos tempos, bem próximos ao fim de tudo. Já ouvimos esta cantilena faz anos. Mas agora estamos muito incomodados com tanta instabilidade, miséria, insensatez e atos de terror em todos os continentes. Não bastam para assustar, em todos os recantos, os vulcões, tsunamis, tornados e outros fenômenos da natureza, certamente castigos pelas agressões do homem ao que tanto deveria proteger. Este século vem sendo marcado por atos inusitados de conflitos de toda ordem, com o exarcerbamento sobre questões de poder e de religião. Ninguém está seguro em nenhuma parte. Em 2001, o mundo foi abalado pelo terrorismo derrubando as Torres Gêmeas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, ceifando a vida de milhares de pessoas inocentes. Anos depois do trágico atentado, em escala de grande abrangência, fanáticos, na França, atacaram o jornal satírico Charlie Hebdo e executaram sem piedade jornalistas e caricaturistas, em outro banho de sangue por motivos religiosos. No último domingo, consequência também do fanatismo religioso e do aparente preconceito homofônico de um desajustado mental, cerca de 50 divertidos participantes de uma casa de shows em Orlando perderam suas vidas, em momento em que exaltavam justamente a vida, dentro dos seus padrões. O EI comete atrocidades sem fim, ameaçando todo mundo contrário ao seu fanatismo religioso. Países da África também em ataques ferozes e requintes de perversidade contra crianças de mulheres. Enfim, hediondos crimes estão por toda a parte. Cremos que Deus, o Senhor do Universo, de qualquer religião, certamente vê os fatos como distanciamento do seu desejo de paz e fraternidade entre os homens. As ações são diabólicas, há loucura coletiva. Até quando?
EM QUEDA LIVRE
É muita falta de sorte o que vem ocorrendo no nosso Brasil, nos últimos tempos. O que o povo fez para sofrer tantos castigos. País continental, rico de natureza e de um povo considerado até pouco tempo ordeiro e trabalhador, a olhos vistos observa-se a queda livre nas suas pilastras mais consideradas. Vivemos um triste momento em que as bases da sociedade estão abaladas, descendo vertiginosamente uma ladeira que não se sabe o fim. Minadas estão as administrações e as finanças. É extensa a lista de políticos envolvidos em falcatruas. No ar, uma descrença geral, sem muitas perspectivas de esperanças boas. Para entornar mais ainda o caldo, o futebol brasileiro, que era orgulho de todos nós, também está quase chegando ao fundo do poço. No último domingo, na mais fraca chave da Copa América, o Brasil foi eliminado pelo Peru, na fase do torneio. Vergonha que já tem o precedente quando perdeu de 7 x 1 para a Alemanha, na Copa do Mundo de 2014. É o retrato, não sabemos se final, de uma série de fatos que há tempos ocorre, sem punição para ninguém. Perdemos por que temos dirigentes que se locupletaram e se locupletam desde a Confederação Brasileira de Desportos e na agora sucedânea Confederação Brasileira de Futebol, deixando de zelar pela tradição vitoriosa que sempre ostentamos. Perdemos pela ganância de ganhar dinheiro em acordos e contratos fajutas com patrocinadores que mandam e desmandam nos nossos clubes e nas nossas seleções. Perdemos por que jogadores que deviam no representar com fibra e honra não cumprem com dedicação a sua função. Eles, de agora, são até bons jogadores, mas sem maiores comprometimentos. Vestir a camisa da seleção brasileira não é muito, pois ganham os “tubos” no exterior, têm fama e riqueza, quase todos milionários, ganhando mais e esnobando os nossos melhores homens de letra, cientistas, pedagogos e outros luminares que lutam contra a maré para oferecer um dia melhor para o nosso povo. Até quando o Brasil viverá noites de tantos pesadelos? Nesta hora em que as verdades surgem aos borbotões, não é tempo de pôr a limpo o que se passa no futebol brasileiro?
