UM PAPA MODERNO, CARISMÁTICO E DIPLOMATA
Como que, uma “revolução vem acontecendo na Igreja Católica, Apostólica e Romana. Os dois últimos papas – João Paulo II e Bento XVI, mantiveram uma linha conservadora, espelharam-se mais na evangelização conforme os dogmas considerados intocáveis. O atual papa, Francisco, continua fiel aos princípios da evangelização, mas faz um pontificado olhando para os dias atuais, sem contudo deixar de seguir as linhas da Igreja Católica. O argentino papa é um evangelizador a seu modo. Sem se comprometer com as diversidades, compreende o modo de cada um viver. Vem se comportando como um pastor compreensivo e que não quer ver as ovelhas desgarradas, por mais rebeldes que sejam. O fato não é do agrado dos conservadoristas, mais isto não o tem impedido de continuar com o mesmo comportamento. É ele um homem do povo, com a missão sublime de fazer ver os fatos como vontade de Deus, mesmo que estes vão se choquem com o que estabelecido pela sua igreja. Carismático, entende Francisco o mundo em que vivemos. Com o seu jeitão de ser, se impõe ao respeito de todos, católicos ou não, continuando a lutar por um mundo melhor, em que as divergências entre homens e nações não sejam motivo de ódio, de desagregação. Costura de mansinho o seu trabalho de evangelizador e diplomata. Foi assim que conseguiu a reaproximação dos Estados Unidos com Cuba, após mais de cinquenta anos de intolerante separação. Determinado e corajoso, o diplomata Francisco está no momento em viagem pastoral pelos até então inimigos figadais. Como nas peregrinações anteriores pelos vários países do mundo, multidões de cubanos e norte-americanos, de diferentes matizes, o aplaudem com entusiasmo, uma maneira de agradecê-lo pelo seu apostólico trabalho de evangelizador e diplomata.
SEM RUMO CERTO
Perplexos, os brasileiros continuamos a esperar por melhores e imprevisiveis dias. Enquanto isto, a presidente Dilma e seu staff percorrem caminhos incertos na tentativa de sair da trapalhada em que estão. Já conseguiram a manutenção de vetos que tratavam do fim do Fator Previdenciário e do que acaba com a isenção do PIS/Cofins para o óleo diesel. Cacete duro nos lombos de quem trabalhou tantos anos e desejava uma aposentadoria com meios para manutenção e uma vida saudável. Assim, a aposentadoria só será quando o coitado quase estiver com o “pé na cova”. E, pelo andar da carruagem, outras “bondades” virão, com a conivência dos parlamentares amigos, os da base de sustentação do governo, grande parte deles antes alardeando que derrubariam os vetos da presidente. Ainda vem o “franciscano” Joaquim Levy justificar a maldade que se está fazendo em cima de povo tão sofrido e merecedor de melhores governantes. Segundo se noticiou, são estas as palavras do ministro: “"[A presidenta] vetou porque era [preciso] evitar novos impostos". O Congresso Nacional, "deu uma mostra de maturidade com a votação". Querem mais. A nova CPMF vem por aí. Pelo exemplo de agora, será aprovada, pois os parlamentares “amigos” “compreendem” a difícil situação do País. Só que estes deputados e senadores não estão nem aí para o sofrimento do povo, a perda de empregos dos assalariados, a dificuldade que temos para adquirir o mínimo necessário para comer, vestir e educar os filhos. Também, com os salários e as mordomias que têm estes senhores, seria possível acreditar que eles sentiriam as dificuldades do povo? Para onde marchamos...?
