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sexta-feira, 10 de junho de 2016

CALEIDOSCÓPIO - ENTIDADE EM QUEDA LIVRE

ENTIDADE EM QUEDA LIVRE
Não era nosso desejo compartilhar com os nossos poucos mais fieis leitores um assunto que deveria ficar restrito à comunidade dos associados. Contudo, diante das informações já amplamente explicitadas nos vários meios de comunicação digital, vamos ao assunto. Anunciou-se com ênfase a realização, em São Paulo, em Santos, e com passagens pelos demais municípios da Costa da Mata Atlântica, do XXXIII Congresso da Abrajet Nacional. Programação bem elaborada, tudo dentro do figurino. Infelizmente, depois de quase trinta anos na então valorosa entidade que congrega os jornalistas especializados em turismo, fomos a um encontro que negou os bons momentos respeitosos de um passado de afirmação e vitórias. A sede de poder, que domina um ex-presidente nacional, competente, inteligente mas maquiavélico, capaz de golpes os mais baixos para ficar “sempre em cima”, chegou ao ponto mais condenável. Contra a vontade expressa de maioria considerável, o “dono” da Abrajet  armou seu alçapão e conseguiu reeleger para presidente nacional da Associação uma sua seguidora, de São Paulo, usando de meios nada recomendáveis. Aí começou a derrocada. Autoritária, também com projetos pessoais, pisando os Estatutos e atropelando o Regimento Interno, mancomunada com o seu tutor, “administrou” o Congresso a seu talante, não dando satisfações a seus pares de  diretoria, inclusive relegando a terceiro plano o vice-presidente. Como é natural diante de tantos desmandos da sua primeira administração, facilmente provados, não se poderia esperar outra cousa. Encabeçou chapa para a reeleição, com a maioria de paulistas e cariocas, com o apoio e manobras do seu mentor, usando autoritarismo e contando com uns poucos seguidores de outros estados. Aí o XXXIII certame da Abrajet Nacional, que deveria ser um evento de confraternização,  deu no que deu. No papel, muito bem programado. Contudo, n realidade, sobressaíram-se furos e manobras sem conta, sempre com benesses para manter o “status quo”. A maldade começou logo na hospedagem dos inscritos. Anunciou-se que hotéis seriam preenchidos por ordem de inscrição. Qual nada, os amigos do “rei” e da “rainha” ficaram bem acomodados em Santos, enquanto o pessoal da chapa contrária foi destinado para São Vicente e até mais longe. Antes, porém, sinais da desorganização. Quem chegou a Guarulhos ou Congonhas para se deslocar a Santos sentiu na pele o que poderia acontecer. Nos dias do Congresso, atropelos e mais atropelos na programação. Palestrantes não foram todos os anunciados. Confusão nas reuniões do Conselho e da Assembleia Geral,  esta  com a participação de não associados. “Jeitinho” para que estados que não estavam com situação regularizada,  como Sergipe e Bahia, com oito associados participaram da eleição para os poderes do novo biênio, tudo chancelado por uma assembleia ilegítima. Com tudo contrário os contrários à “realeza”, o Congresso foi levado de propósito para Santos a fim de que a Abrajet São Paulo contribuísse com 38 votos, quando na realidade, jornalistas de turismo e regularizados a Abrajet do Estado não chega a 18. Uma auditagem séria poderá provar o fato. Assim mesmo, a diferença para a “vitória” foi apenas de 19 votos. Nunca vimos a nossa associação chegar a tal ponto. Não queremos que tenha sido um canto do cisne. Mas a desagregação está notória.  Para não dizer que tudo foi um fiasco, ressaltamos e louvamos todos os municípios da Costa da Mata Atlântica que apoiaram o evento.  Todos eles, sem exceção, ofereceram para os jornalistas uma recepção digna e elogiosa. Vimos que ali estão municípios modernos, bem estruturados e que são, de veras, atrativos para se usufruir o melhor turismo de sol, praia e histórico do Estado de São Paulo

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