Concordamos, é evidente, com as opiniões do Secretário do Turismo do Ceará, arquiteto Arialdo Pinho, que foi um dos sócios do Complexo Turístico Beach Park, em Aquiraz-CE, quando se refere, de maneira construtiva e responsável, a respeito do desenvolvimento sustentável das atividades turísticas, em nosso Estado, mormente as de Fortaleza. Como tem “panos pras mangas” e sabe onde “as andorinhas dormem” - como se diz popularmente - fala, abertamente, sem receio de ferir susceptibilidades de gestores públicos e de empresários do ramo.
O secretário estadual Arialdo Pinho, vez por outra, dá um “puxão-de-orelha”, no “trade” turístico local, para que seus componentes conduzam melhor o setor, procedendo com profissionalismo, planejando ações, inclusive as menores, e treinando sua mão de obra. Acreditamos que suas palavras possam até ferir os tímpanos e a autoestima dos que militam, na área turística cearense, sobretudo, dos(as) que não gostam de receber críticas, mesmo fundamentadas e construtivas e pensando somente nos lucros, esquecendo-se de que o sucesso de hoje não garante o de amanhã.
De fisionomia fechada, porém tratável, Arialdo Pinho leva a sério esse segmento socioeconômico, pois está consciente de que não se deve “brincar de fazer turismo” e muito menos “bater palmas” para os amadoristas do setor. Ele não aceita improvisações, a escassez de investimentos e o desvio de metas, na promoção do turismo cearense, segundo nossa leitura, “nas entrelinhas”, do que divulga, quer em entrevistas aos veículos de comunicação de massa, quer pelas redes sociais, ou nas reuniões com a comunidade turística.
Bem! Estamos cansados de escrever, nos artigos turísticos, que, primeiramente, tem-se de investir mais verbas, na infraestrutura de suporte ao turismo e na divulgação do potencial turístico do Ceará, nos mercados emissores do Sudeste e Sul do Brasil, não se esquecendo, também, de outros Estados nordestinos e da zona Norte. Já, nos mercados internacionais, a bola foi lançada pelos protagonistas do turismo, mas sempre é necessário levar ao conhecimento dos estrangeiros o que Estado tem de belo, útil e agradável. Afinal, o maior atrativo de um polo turístico receptor é a qualidade de vida de seu povo. Desafiamos quem afirmar o contrário!
Agora, indagamos: qual a pessoa que gosta de visitar um polo turístico, onde vê adultos e menores famintos, maltrapilhos, pedindo esmolas, nos restaurantes, nas praias, nos semáforos e drogando-se à frente dos transeuntes e, as vezes, furtando seus pertences? Qual ser humano deseja visitar uma localidade, onde a miséria e a violência se encontram à vista de todos? E que dizer da exploração sexual de menores? Só se for uma pessoa masoquista mesmo! Ah! E tem mais: águas de esgotos escorrendo, a céu aberto, por ruas, avenidas e outros ambientes públicos e praias sujas?
Ariado Pinho tem chamado a atenção para os cuidados com saneamento básico. Turistas, mormente, estrangeiros, vêm e não mais retornam a um polo receptor, caso persistam a falta de infraestrutura turística e as mazelas acima mencionadas. Que não se mate a denominada “Galinha dos Ovos de Ouro”! Ah! O Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza, aliadas ao trade turístico, muito fizeram e continuam a fazer pelo engrandecimento do turismo alencarino, porém ainda longe de atingir o ideal em matéria de exploração racional do potencial turístico do Ceará.
Pois é, minha gente! Vamos em frente, praticando o Profissionalismo, a Ética e a Transparência, acima de tudo, quando se pensar grande, em prol do desenvolvimento sustentável do turismo do Ceará. Por último, lembremo-nos de que o Ceará necessita gerar mais emprego e renda e, é claro, distribuí-la, de forma mais justa, para reduzir a sua concentração. Obrigado pela leitura e ótimo fim de semana!.
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