No artigo desta semana, escrevemos a respeito da síntese de alguns apelos turísticos, feitos por nós, no decorrer de 2019. Alguns foram críticos; outros, de elogios sinceros. Todos, porém, pautados nos princípios éticos e no profissionalismo. Afinal, ser ético, honesto e profissional é obrigação de todo Jornalista, independentemente da área especializada.
Alertamos os gestores públicos e da iniciativa privada, que, no Turismo, tudo deve ser praticado, com ética, profissionalismo e nada de se vender algodão por veludo, em se tratando de produtos, equipamentos, serviços e atrativos turísticos, quer os da natureza, quer os criados pelas mãos do homem. É que turista somente é enganado uma vez e, assim mesmo, reconhece e não volta mais ao polo visitado.
Recordando, um pouco, os assuntos, por nós escritos, no decorrer de 2019, ressaltamos os que chamaram a atenção das autoridades competentes, para corrigirem falhas existentes na prestação de serviços pelas iniciativas pública e privada, direcionadas ao turista; a malha viária danificada; monumentos pichados; sujeiras nos corredores turísticos, nas praças, nas praias e em outros ambientes públicos.
É bom lembrar, também, que não nos esquecemos de alertar os pseudocomerciantes, que, na ânsia de faturar, em um mês, o que apurariam em 12 meses, exploraram, descaradamente, visitantes e, às vezes, venderam o que dissemos, acima, algodão por veludo. Explorar o turismo e não o turista é uma frase recorrente, todavia sempre é importante que a digamos, ou a escrivamos vezes seguidas, enquanto perdurar esse esdrúxulo comportamento por parte de pessoas inescrupulosas.
Ah! Lembramos, ainda, não ser somente obrigação do Estado e das Prefeituras investirem na promoção dos potenciais turísticos de Fortaleza e do Estado e na infraestrutura de suporte ao turismo. A iniciativa privada pode e deve ser parceira em tudo o que contribuir para aperfeiçoar esse segmento econômico e cultural na capital e no interior.
Batemos, também, na mesma tecla, ou seja, a crítica situação da segurança pública, persistindo em Fortaleza e nas maiores cidades interioranas. Por incrível que possa parecer, segurança tornou-se um importante atrativo turístico, visto ninguém desejar visitar polos turísticos, nos quais percebe que poderá pôr em risco a sua vida, a de sua família e a de amigos. Fortaleza, a exemplo de Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, mesmo com a atuação das Polícias Civil e Militar, é considerada pela população uma cidade violenta. Houve, sim, redução, no número de assaltos a pessoas, nas ruas e ambientes públicos, em empresas, certos crimes hediondos, furtos de carro, estupros etc.
Fizemos abordagem, outrossim, acerca dos transportes coletivos, como táxis, ônibus e topiques, bastante usadas, não oferecendo conforto e segurança aos usuários. Pedimos, ainda, a atenção da população, para que tratasse bem os turistas, pois deixam divisas, são responsáveis pela geração de empregos e distribuição de renda, sem falar da divulgação da cultura do povo cearense.
Bem! As férias de dezembro e janeiro deste ano terminaram. A verdade é que foram colocados mais policiais, nos locais de visitação pública (praias, praças, restaurantes, cinemas, teatros, etc., para coibir assaltos, furtos, arrastões e outros tipos de agressão física. Legal que os Governos estadual e municipal tenham cuidado, com mais atenção, da parte da Segurança Pública. Isso é elogiável, porém as ações de bandidos continuam a amedrontar a população. Nosso apelo, no decorrer de 2020, é que seja proporcionado mais Segurança Pública aos habitantes de Fortaleza, das cidades do interior e aos turistas, além de concluídas importantes obras de suporte ao turismo alencarino. Ah! Não se esqueçam, governantes, do saneamento básico em Fortaleza e no interior do Estado.
No final, resta-nos dizer que tiramos o chapéu, em matéria de turismo, para o governador Camilo Santana, o prefeito Roberto Cláudio e os secretários Arialdo Pinho (Setur) e Alexandre Pereira (SetFort), extensivo às suas eficientes equipes de trabalho. Nosso reconhecimento, outrossim, ao trade turístico cearense, mola propulsora do desenvolvimento desse segmento econômico e cultural, gerador de empregos e renda, impactando mais de 60 atividades em diversas cadeias produtivas. Obrigado pela leitura e maravilhoso fim de semana, caro(a) leitor(a).
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