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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

JAZZ & BLUES EM QUATRO CIDADES - NOMES DE DESTAQUE NA 21º EDIÇÃO DO AFAMADO FESTIVAL

Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum
Shows, ensaios abertos, bate-papos e oficinas de música marcam a programação do tradicional Festival Jazz & Blues, que este ano festeja a maioridade absoluta com os bons sons ecoando no Ceará. A 21ª edição acontece de 22 a 29 próximos, com atrações locais, nacionais e internacionais.
O 21º Festival Jazz & Blues começa com quatro dias de programação em Guaramiranga, 22 a 25. Antes disso, de 18 a 20, o músico e professor Edson Távora ministra o minicurso “História do Jazz”, no Auditório do IFCE Campus Guaramiranga. 
A exemplo da última edição, Aquiraz, no Litoral Leste, também recebe esta edição, com shows nos dias 22 e 23. Depois da quarta-feira de cinzas, o Jazz & Blues aporta em Fortaleza com atividades de quinta a sábado, 27 a 29, e segue também para Maracanaú, na Região Metropolitana, com uma oficina de música no dia 27.
EM GUARAMIRANGA - Na cidade serrana localizada no Maciço de Baturité, a programação nos quatro dias conta com uma série de ações além dos palcos. Na sede da Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga, acontecem oficinas abertas de guitarra e gaita, palestra e palestra-concerto para músicos de todas as idades e apreciadores. De domingo a terça-feira, às 9h30 tem atividades lúdicas no Espaço Dó Ré Mi Atividades Infantis, na Cidade Jazz & Blues.
O finalzinho da manhã nos quatro dias, às 11h, é marcado pelo tradicional Café no Tom, que é um bate-papo com uma das atrações do Festival. De sábado a segunda-feira às 16h, na Cidade Jazz & Blues, tem o concorrido Ensaio Aberto, onde o público pode conferir um pouco do que vai ser o Show das Nove.
No fim da tarde já começam os espetáculos do Festival. A sessão Show das Cinco apresenta duas atrações por dia, de sábado a segunda-feira. Depois tem o Show das Nove, que é a única programação não gratuita do Festival na Serra. No palco, a atração que fez o Ensaio Aberto. E para fechar os três primeiros dias, mais uma grande atração no Show das Onze. Todas as apresentações acontecem na Cidade Jazz & Blues, espaço erguido anualmente pelo Festival. 
Na terça-feira a programação é diferente com a Maratona Jazz & Blues. É uma festa aberta, gratuita, para encerrar com muita música a etapa serrana desta edição. São quatro shows seguidos em uma única sessão que começa às 16h30.
DESTAQUES - Atrações renomadas da música instrumental sobem aos palcos do Festival nesta edição, algumas já conhecidas do público cativo. É o caso do paulista Trio Corrente, um dos grupos mais inventivos da cena de jazz brasileira 
Uma das cantoras mais importantes da cena brasileira das últimas décadas, a carioca Zélia Duncan estará no Festival muito bem acompanhada pelo violoncelista Jaques Morelenbaum. 
A banda Black Flower, da Bélgica, aporta no Festival pela primeira vez. Formado pelo compositor e instrumentista Nathan Daems (saxofone e flauta), Simon Segers (baterista), Jon Birdsong (cornet), Wouter Haest (teclado) e Filip Vandebril (baixo), o quinteto apresenta repertório de seu terceiro álbum, Future Flora.
Da Argentina vem Yamile Burich & Ladies Jazz, um dos grupos mais atuantes na efervescente cena jazz de Buenos Aires. O quinteto feminino capitaneado pela saxofonista Yamile Burich acrescenta à sonoridade do bebop diferentes ritmos latino-americanos. No Festival apresenta o show “Alegría”, título do terceiro álbum, lançado em 2019. 
Shows também muito aguardado são do mineiro Duo Mitre e Natália Mitre; do pernambucano renomado Nando Cordel, compositor incansável, e do pianista e compositor Amaro Freitas. Com Jean Elton (baixo acústico) e Hugo Medeiros (bateria) formam o Amaro Freitas Trio, que apresenta o show “Rasif”; ao lado do brasiliense Pablo Fagundes, um dos grandes gaitistas brasileiros, vêm Felix Júnior (violão 7 cordas) e Pedro Almeida (bateria). Também de Brasília, o pianista mineiro Antônio Carlos Bigonha, na companhia de mais dois grandes instrumentistas que já estiveram no Festival em outros Carnavais: o baixista Jorge Helder e o baterista Jurim Moreira. 
O cearense Quinteto Aqualtune, criado especialmente para esta edição, faz um tributo a Joyce e João Donato no show “Elas, o Brasil e o Jazz”. As integrantes são Luiza Nobel (maior revelação das vozes femininas na capital cearense em 2019), Lu Basile (professora universitária, nos teclados e na direção musical), Bárbara Sena (musicista, Mirele Alencar (contrabaixista) e Ayla Lemos (jovem baterista que também trabalha com diversos artistas e coletivos da cena cearense).
Uma parceria que promete uma mistura bem temperada no Festival é de Nonato Lima e Sérgio Groove, com o show “Coisas do Brasil”; também, Cristiano Pinho Felipe Cazaux, bluesman dos mais renomados no Estado, com trabalhos autorais apresentados Brasil afora. O título do show já dá ideia do que vai ser: “Guitarras”.
O time feminino do Festival tem ainda a cantora e instrumentista cearense Lidia Maria que apresenta repertório do álbum Viva, seu segundo trabalho, com composições autorais que passeiam por sonoridades da música brasileira e universal, como bossa nova, samba-rock e soul.

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