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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

DIRIGIR COM CUIDADO NO CARNAVAL

Muitas pessoas, sozinhas, com familiares e amigos, pegarão, neste feriadão momino, rodovias federais, estaduais e vicinais, para curtir suas horas de lazer. Acontece, minha gente – repetimos – que fazer turismo, por terra, no Nordeste e Norte do Brasil, sobretudo de automóvel, além de ser um sofrimento, corre-se um sério risco de se perder a vida, ou ficar com sequelas físicas, para o resto da existência, caso não obedeça às leis de trânsito.
Por quê? Devido aos acidentes de trânsito matarem milhares de pessoas, anualmente, por diversos motivos, os quais passamos a citá-los nas linhas seguintes. O sofrimento, com uma mistura de aborrecimentos, ao qual frisamos acima, diz respeito à má conservação de algumas rodovias estaduais, municipais e federais, por esse Brasil afora, sobretudo nessa quadra chuvosa. Desmoronamentos de pontes, de barreiras e aberturas de crateras, na camada asfáltica, tudo causado pela forte correnteza das águas pluviais etc.
Não vamos ser radicais, afirmando que os acidentes de trânsito, nas BRs e nas estaduais e vicinais, dão-se somente por causa da buraqueira (verdadeiras crateras) no asfalto. Claro que a bebida, o cansaço dos motoristas, principalmente os caminhoneiros, o uso de medicamentos para controlar o sono, contribuem para os graves acidentes, que mutilam pessoas e levam-nas à morte. 
Os carros velhos, caminhões, carretas, com peso além do permitido, por lei, e a presença de animais, no asfalto, aliados à alta velocidade, são responsáveis, também, pelo falecimento e aleijões de crianças, jovens e adultos, de ambos os sexos, sem falar dos atropelamentos de seres humanos e animais nas estradas.
A má-conservação das BRs e de outras vias de acessos a pontos turísticos é uma vergonha para quem trafega, diariamente, por vários recantos de nosso país. Nos territórios dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio G. do Sul, os cuidados são maiores com a manutenção das rodovias federais. Também pudera! Estados mais ricos têm mais condições de pressionar o Governo Federal e Estadual.
Mas, neste comentário, desejamos chamar mesmo a atenção,  para os milhares de buracos nas rodovias. Vamos ser justos: há trechos em bom estado de conservação, alguns recapeados e outros, apenas, sendo colocado areia e finas camadas de asfalto nos buracos.
Na verdade, é desconfortável e irritante praticar o denominado Turismo Rodoviário, rumo a determinadas atrações turísticas, cujas vias de acesso são as BRs – digamos - 020, 222 e 116, para citar as mais conhecidas por este articulista. No Ceará, no tocante às estradas estaduais, a maioria está em boas condições de tráfego, principalmente as de acesso aos pontos turísticos do interior, em direção à orla marítima, aos sertões e às serras.
Ante o exposto, dá vexame mesmo percorrer quilômetros e mais quilômetros, por rodovias esburacadas, onde, às vezes, os veículos automotores são obrigados a trafegar pelo acostamento, para se desviar dos buracos, nos trechos em que o mato não o invade. Se, por ventura, no acostamento, estiver pedestre ou bicicleta, circulando, o jeito é passar, devagarzinho, pelos buracos, ou esperar que se afastem das suas imediações.
Agora, se nossas rodovias fossem bem conservadas e se houvesse bons pontos de apoio, como restaurantes e meios de hospedagem etc., o fluxo de turistas, pelos locais turísticos de nosso país, seria bem expressivo e o número de acidentes de trânsito diminuiria muito. Vamos chegar a uma situação satisfatória? Por incrível que pareça, nutrimos, ainda, esta esperança, por sermos otimistas e pensarmos sempre grande. Mesmo com tantas mazelas, nas rodovias federais, estaduais, sem falar nas vicinais - para muitos - compensa conhecer maravilhas da natureza e culturas diferentes das de seu meio ambiente. 
Bem! Como somos otimistas – torcemos para que o presidente Jair Bolsonaro canalize mais recursos financeiros e resolva os problemas das rodovias, em péssima condição de tráfego. Que autorize, por intermédio do Ministério competente, a recuperação delas, para que haja melhor e segurança, na circulação de veículos automotores e, consequentemente, a redução de acidentes nas estradas. Obrigado pela leitura e ótimos dias de Carnaval. E repetimos a vetusta frase; 'SE FOR BEBER, NÃO DIRIJA E, SE FOR DIRIGIR, NÃO BEBA. 

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