Mais uma empresa aérea estrangeira solicitou autorização para operar voos regionais no Brasil. É o caso da espanhola Air Nostrum, que pretende iniciar as rotas ainda no segundo semestre deste ano. A companhia deverá atuar no país com outro nome. O pedido, apresentado na quinta-feira (6) pela empresa à Anac, visa conseguir o certificado de operação. Com o documento, a empresa poderá pleitear horários de voos nos aeroportos nacionais.
Menos de um ano após a permissão de 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras, este é o segundo pedido do tipo recebido pela Anac. Em maio de 2019, a espanhola Globalia Linhas Aéreas Ltda foi autorizada pela agência a atuar no mercado doméstico. No mesmo mês, a empresa apresentou ao presidente Jair Bolsonaro o plano de operação no Brasil. O encontro foi articulado pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que contribuiu para a vinda da Globalia ao país.
A abertura de empresas que operam voos domésticos ao capital estrangeiro foi permitida a partir de junho de 2019, com a publicação da Lei nº 13.842/19, que eliminou limites de investimento internacional em companhias que pretendem atuar no país. Antes, o Código Brasileiro de Aeronáutica determinava que pelo menos 80% do capital com direito a voto nas aéreas deveriam pertencer a brasileiros - ou seja, restringia a 20% a participação estrangeira.
BAIXO CUSTO - Nos últimos dois anos, novas empresas aéreas de baixo custo, as chamadas low costs, entraram no mercado brasileiro. Norwegian, Sky Airlines, Flybondi e Jetsmart já operam voos para várias cidades do país, como São Paulo, Salvador, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro e Porto Alegre, indo e vindo de Londres, na Inglaterra; Buenos Aires, na Argentina, e Santiago, no Chile. Já a Virgin Atlantic, uma das maiores companhias aéreas do Reino Unido, iniciará viagens para Londres a partir de março deste ano. (Com o MTUR);
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