Antonio Jose de Oliveira Presidente Abrajet CE |
Sem querermos criticar a administração do prefeito Roberto Cláudio e muito menos a do recém-nomeado secretário municipal do Turismo de Fortaleza, Alexandre Pereira, com pouco tempo de gestão, sugerimos que deve haver atenção, constantemente, com a coleta do lixo, conserto da camada asfáltica de avenidas, ruas, embelezamento das praças e monumentos, para não nos alongarmos na relação dos senões do turismo fortalezense.
Por mais que se chame a atenção, é, ainda, preocupante a falta de higiene e limpeza, em alguns ambientes públicos de nossa “Loira Desposada do Sol”, como a denominou o notável poeta Paula Ney, num dos seus poemas, sobre Fortaleza, a mais hospitaleira Capital do Brasil, sem a pretensão de sermos bairrista.
Como exemplos, podemos citar algumas áreas de lazer e corredores turísticos, com maior precisão, em barracas da Praia do Futuro e, ao longo da orla marítima cearense, sem querer generalizar esse problema. No centro da cidade, encontram-se, também, ruas sujas, com água nas coxias, sobretudo com as recentes chuvas, o que pode denegrir a imagem turística de Fortaleza.
Sabemos que os cuidados são tomados, mormente, na alta estação, embora a metrópole receba turistas nacionais e estrangeiros o ano todo. É preciso, no entanto, conservar a cidade de Fortaleza sempre limpa, bem arborizada, com camada asfáltica em ótimo estado de conservação, repintar e recuperar monumentos e prédios históricos, com vistas à melhoria do visual dessa bela e sedutora cidade, banhada pelos verdes mares de águas tépidas.
Somos sinceros e afirmamos que parcela da culpa da imundície cabe a alguns populares mal-educados, que jogam resíduos sólidos, nas ruas, avenidas e em recintos públicos de lazer, e aos que recolhem o lixo (caçambas contratadas pela Prefeitura), pois o deixam cair dos caminhões da limpeza, que, às vezes, seria melhor alcunhá-los de “caminhões da sujeira”.
Ante o exposto, urge, pois, que as autoridades públicas, em parceria com a iniciativa privada do segmento turístico, solucionem esses pequenos problemas, no momento, mas que podem tornar-se grandes e afugentar turistas, mormente de países estrangeiros. Não há necessidade de que expliquemos o porquê.
É bom lembrarmo-nos, constantemente, de que turista gosta de serviços excelentes, de limpeza em tudo, principalmente, em locais de alimentação e de entretenimento. E, para que não passemos vergonha, quando da presença de familiares, amigos e visitantes, em bares, restaurantes e similares, praias, é necessário que denunciemos às autoridades competentes as irregularidades, supracitadas, capazes de comprometer a imagem do Ceará-turístico.
Por último, uma observação: de que adianta ser um povo hospitaleiro, dispor o Estado de muito Sol o ano inteiro, de lindas praias e mares de águas tépidas e esverdeadas, aeroporto internacional, rico e criativo artesanato, se persistirem esses e outros senões na “Terra de Iracema”? É claro que tudo irá de águas abaixo, caso não cuidemos da parte higiênica e sanitária de Fortaleza e dos municípios turísticos, sem falar de uma prestação de serviços de qualidade ao turista.
E atenção, minha gente: turista é seletivo e exigente, quando resolve gastar o que economizou, com sacrifício ou de maneira fácil, para desfrutar seus dias de lazer em plagas alencarinas. No turismo, ele é Rei. Tudo deve ser executado com profissionalismo, ética e transparência. Nada de improvisos nesse setor.
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