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sexta-feira, 17 de março de 2017

CONTINUIDADE DAS BARRACAS NA PRAIA DO FUTURO

Antonio Jose de Oliveira
Presidente da Abrajet CE
De imediato, como jornalista e presidente da Associação Brasileira de Jornalistas Turismo (Abrajet-Ceará), numa opinião pessoal, somos contra a retirada das barracas na orla da Praia do Futuro. É que, há muitos anos, tornaram-se referência nacional e internacional, para quem vem a Fortaleza, quer a negócios, quer a lazer, seja nas ditas alta ou baixa estação.
Sendo imparcial, não concordamos com a derrubada das barracas, pois muitas pessoas seriam desempregadas, com expressivos prejuízos aos proprietários, que nelas investiram muito dinheiro, sem falar da diminuição de frequentadores, vez que não teriam mais ambientes públicos, para tomarem suas bebidas preferidas, degustar mariscos, sobretudo saborosos caranguejos, peixes variados e outras iguarias. Referimo-nos a quem não gosta de se bronzear e de mergulhar em água salgada.
Não tivemos tempo de reunir os abrajetianos, para que dessem opiniões sobre essa combatida iniciativa do Ministério Público Federal, cujo julgamento ocorreu, no dia 15 último, na 5ª Região, em Recife-PE. Mas, pessoalmente, somos contrários, a exemplo das entidades do trade turístico e das secretarias municipal e estadual do turismo cearense, com seus titulares posicionando-se não favoráveis à demolição das barracas de praia.
Bem! Somos a favor – isso sim – que os órgãos competentes deem maior atenção ao que acontece, diariamente, na orla de Fortaleza, com a padronização das barracas, higienização, em suas suas cozinhas, garçons capacitados, para atender bem a clientela, limpeza nas praias, iluminação pública satisfatória, estacionamentos regularizados, proibir o abuso cobrado pelos flanelinhas e o que apavora mesmo nativos e turistas: a falta de segurança pública, (mais policiais da Prefeitura e do Estado), que devia iniciar-se, a partir das 8 horas da manhã, até cessar o movimento de pessoas na orla marítima.
Ainda a respeito de orla marítima, vez por outra, passeamos pela avenida Beira-Mar (a denominação oficial é avenida Presidente Kennedy), a qual apelidamos “Passarela da Saúde”, pela simples razão de a julgarmos uma das partes da orla marítima de Fortaleza, belíssima, agradável, para relaxar o corpo e a mente, contemplando o pôr do sol e fazendo uma higiene mental, quer praticando “cooper”, quer caminhando por caminhar. Somente o fato de se estar, naquela avenida, já é motivo de satisfação para a mente e alma.
Sem dúvida, minha gente, - sem querermos ser bairrista – a “Loira Desposada do Sol”, a capital do Ceará, de encantos mil, ainda, apresenta uma série de irregularidades na sua camada asfáltica, na pintura da maioria de seus monumentos, nas águas empoçadas, ao longo das coxias, tanto nas avenidas, quanto  nas ruas centrais, para não falar das periferias, onde a situação é mais caótica, inclusive em termos de lixo e iluminação.  Mas, o prefeito Roberto Cláudio prometeu deixar Fortaleza – como diz a massa - “nos trinques”, após terminar a quadra chuvosa lá para final de maio de 2017.
Bem, gente, assim não dá! Um polo turístico bastante visitado tem de melhorar em tudo. É que turista não gosta de sujeira,  da falta de higiene, de insegurança, de deficiência em transportes coletivos e de preços elevados. Por falar neste assunto, como alguns comerciantes inescrupulosos adoram explorar os turistas! Isso não é exclusividade, em nosso Estado, embora este comportamento absurdo deva sempre ser sempre combatido, aqui e alhures, a bem do desenvolvimento sustentável e solidário do Turismo. Sastisfaz-nos informar que governantes estaduais, municipais e empresários investem, nas atividades turísticas, mas precisam aplicar muito mais recursos financeiros, para consolidar a imagem do polo turístico do Ceará.

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