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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

CALEIDOSCÓPIO- UMA IDEIA FORA DA REALIDADE POLÍTICA

UMA IDEIA FORA DA REALIDADE POLÍTICA
Que o Brasil atravessa extrema dificuldade política, todos sabemos. O presidente Temer, rejeitado quase cem por cento segunda pesquisa e muito acusado na Operação Lava-Jatos, tem feito de tudo para se manter no poder até completar o mandato herdado da ex-presidente Dilma Russeff. Como trunfo, apresenta uma agenda econômica para tirar o País do atoleiro, com reformas trabalhistas e previdenciária e cortes nos gastos públicos, a primeira já concretizada e as duas últimas ainda em andamento. Foram cortados direitos dos trabalhadores, muitos até com razão, mas no todo prejudicial à classe laboral. Aumento da gasolina e medidas outras para “equilibrar” o déficit fiscal no final do ano. E a população sofrendo as consequências, recaindo o ônus maior na classe média. Justifica Temer que deseja deixar o Brasil em termos de crescimento, com as suas medidas, pouco se importando com a avaliação do povo. O diabo é que é o presidente é o primeiro a não dar exemplo. Para se sustentar no cargo, abriu os cofres e concede benesses para os parlamentares, a fim de conquistar votos capazes de livrá-lo de a Câmara Federal conceder a autorização par ser julgado pelo STF pelas acusações feitas pelo procurador Janot, baseado na delação dos corruptores irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. Quer dizer, faz jogo duplo no que se refere ao equilíbrio das finanças. E o povo, os trabalhadores e a classe média não aceita a manobra. Na realidade, estamos sofrendo e muito com este jogo do gato e o rato. Em momento como este de apreensão, entendidos em governo e economia têm oferecido sugestões, desprezadas é certo por quem está em cima da carne seca. Aqui vai uma de “Professor Pardal”. Se o Brasil é dirigido pelos Três Poderes, por que o Legislativo e o Judiciário não participam com o Executivo do “esforço” para equilibrar as finanças? Não têm metas para diminuir seus gastos? Em muitos casos, até querem o “buraco” mais fundo, com aumentos para os seus membros acima da inflação. Então, a sugestão surrealista nossa é que, neste grave contexto, se realmente os homens públicos quisessem mesmo tornar o Brasil tão competitivo como os grandes países do mundo, através de uma PEC, deveriam cortar pelo menos pela metade as mordomias de que desfrutam.  Aí não seria preciso aumento de impostos. É dinheiro demais que seria economizado. Dói na alma saber que no Executivo, no Legislativo e no Judiciário as mordomias afrontam a inteligência. Cargos desnecessários, passagens aéreas à vontade, casa, cozinha e roupa lavada, alfaiates, mordomos e motoristas, planos de saúde e remédio, tudo cif.  Para quem já ganha bem, é preciso tudo isto? Portanto, o “sacrifício” de cortar pela metade tanta mordomia certamente só isto bastaria para aliviar enormemente o déficit público. Digamos, porém, que esta ideia considerada de jerico certamente será considerada como coisa de louco, principalmente pelos que estão no andar de cima. 

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