A festa olímpica acabou. Os olhos do Planeta Terra estiveram voltados para Londres, de 27 de julho a 12 de agosto, para as emoções das competições destes XXX Jogos Olímpicos Modernos, uma criação da Velha Grécia, berço da civilização. Dez dias de acirradas disputas dos mais variados esportes entre atletas de XX países. Belo exemplo para a sociedade que se diz civilizada se civilizar de fato. O “espírito olímpico” foi a norma. Houve competidores, não adversários nos mais variados embates. Como era comovente ver os abraços entre vencedores e vencidos. Choro de alegria, choro de tristeza, confraternização, nada de rancor. A Grã Bretanha se preparou e mostrou como se faz um grande evento, mesmo que seja o maior do mundo. Organização que cuidou com esmero dos mínimos detalhes, a partir da exemplar atuação dos Colaboradores, os “anjos da guarda” dos atletas e de quem esteve na capital inglesa durante a temporada. Se houve falhas, não foram gritantes a ponto de maior repercussão. Como aprendemos com a participação de continentes e países não muito festejados e alguns até desconheciudos do grande público! Os africanos brilharam mais uma vez nas corridas de longo percurso. Bolt, o fenômeno da Jamaica, foi um Deus do Olimpo. Estados Unidos, China e Rússia ratificaram a fama de potências olímpicas. Cuidaram dos seus atletas com todo esmero e foram premiados como os grandes vencedores. A anfitriã Grã Bretanha não foi apenas vitoriosa como sede dos Jogos. Seus atletas se superaram e ficaram em honrosa posição entre os maiores vencedores. Merecem aplausos todos os países dos Jogos Olímpicos 2012, sem exceção. Que dizer do Brasil, do nosso Comité Olímpico, das nossas comissões técnicas, dos nossos atletas! Para nós, dentro do possível, fizemos bonito. Achamos que não se deve fazer comparações com países e atletas já consagrados e de tradição em Olimpíada. Se houve algumas frustrações no futebol – masculino e feminino - no vôlei masculino e de praia, na ginástica, alegremo-nos com os louros obtidos no jiu-jitsu feminino, no voleibol feminino, na ginástica artística e outras modalidades, pois as medalhas reluziram brilhantes, de ouro, de prata e de bronze. A lição foi dada. Resta ao Comité Olímpico Brasileiro, também e principalmente às autoridades federais e do Rio de Janeiro, trabalharem com seriedade, esquecendo o jeitinho e não permitindo a ação manhosa e nefasta dos aproveitadores Olimpíada de 2016
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