Chegou ao Rio na segunda-feira, com tratamento digno de uma relíquia, a Bandeira Olímpica. O símbolo da transição da Olimpíada de uma cidade para outra veio guardado em uma caixa de madeira especial, não pode ser tocado e será vigiado por guardas municipais.
A bandeira foi confeccionada em 1988, para os Jogos Olímpicos de Seul, na Coréia do Sul. É feita de seda, e tem 2,22 metros de largura e 1,54 metros de altura. No centro, traz os anéis olímpicos estampados sob um fundo branco. Nas suas bordas, têm franjas vermelhas, verdes, amarelas, azuis e pretas. Cada cor simboliza um continente.
Para que seja mantida intacta enquanto passa de uma cidade olímpica para outra, ela é transportada em uma caixa feita sob medida. Essa caixa, fica protegida por um saco de veludo cor de vinho, que só é retirado quando a bandeira vai ser exposta. Foi na cerimônia que o prefeito recebeu a bandeira. De lá, ele a trouxe ao Rio de Janeiro.
Na terça, na mesma caixa de madeira em que chegou ao Rio, a Bandeira Olímpica foi levada a Brasília pelos Esquiva e Yamaguchi Falcão, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o governador fluminense, Sérgio Cabral que apresentaram a bandeira à presidente Dilma Rousseff.
Ontem, a bandeira foi mostrada à população do Rio de Janeiro. Passou pela Praça do Conhecimento, no Complexo do Alemão; pela Praça do Canhão, em Realengo; e depois seguiu para o Palácio da Cidade, em Botafogo, Zona Sul do Rio. De lá sairá quando um pavilhão olímpico que está sendo construído ao lado da Prefeitura do Rio de Janeiro ficar pronto.
Será nesse pavilhão, em uma área especialmente destinada a ela, que a bandeira ficará até agosto de 2016. Depois, encerrados os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ela segue para o próxima-sede do evento, que ainda está indefinida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário