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sexta-feira, 5 de abril de 2013

CALEIDOSCÓPIO - CONGRESSOS, ENCONTROS

CONGRESSOS, ENCONTROS
Há muitas pessoas que acham inúteis os congressos, simpósios e eventos semelhantes efetuados por entes públicos ou entidades particulares. Afirmam que estes encontros servem para deliciosos passeios, às vezes financiados com o dinheiro do contribuinte. Não nos incluímos entre tantos. Temos opinião formada de que estas reuniões, dirigidas quase sempre para um público específico, realmente são úteis e oferecem bons frutos. Tratam de assuntos da mais alta importância para a classe para qual é dirigido, procurando superar gargalos, difíceis pela sua própria natureza, dando uma luz para um futuro melhor para os problemas enfocados. Lógico que entre palestras, debates e mesas-redondas  há intervalos para passeios e outras formas de lazer, o que também é de  muita valia para os participantes. Até para aqueles que só vão para passeio, estas reuniões trazem bons frutos, uma vez que alargam conhecimentos pelos locais visitados e ainda saem da mesmice do dia a dia.  No mês passado, por exemplo, participamos em Maceió de uma reunião do Conselho Diretor da Abrajet Nacional, ocasião em que problemas da entidade e da classe dos jornalistas de turismo foram postos à mostra,  procurando-se soluções para um futuro melhor. Foram dias em que não se teve muita folga. Reunião, visitas técnicas a hotéis e equipamentos turísticos e praias não apenas de Maceió, mas de Marechal Deodoro, a primeira capital do Estado. Até no jantar que nos foi oferecido pelo Governador Teotônio Vilela.   no salão nobre do Palácio Marechal Floriano Peixoto, tiramos muito proveito, não apenas pelo fato do convívio fraterno com autoridades alagoanas mas também pela oportunidade de ali conhecer o museu com salões mostrando a vida política e intelectual da Terra dos Marechais.  Entre tantos recantos centenários, sede da administração estadual, hoje transformados em museu histórico, estava minuciosa homenagem aos dois grandes filhos da terra, Imortais pela Academia Brasileira de Letras: o dicionarista Aurélio Buarque de Holanda e Ledo Ivo, poeta e escritor primoroso. Não serão proveitosas horas de lazer como esta para, depois,  mostrar ao público para o qual escrevemos tanta riqueza histórica?  Por fim, lembramos que nestes encontros temos momentos de pura alegria ao rever amigos e colegas fraternos e  recordar saudoso dos que partiram para outra dimensão. Foi o que ocorreu agora, quando, lamentando profundamente, conversamos sobre os dois últimos colegas que faleceram: Wilson Müller e José Anchieta. Enfim, é o ciclo natural: nascer, viver, às vezes poucos anos, e morrer. Sonhar, talvez...

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