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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

CALEIDOSCÓPIO - DINÂMICA SOCIAL / SE CORRER, O BICHO PEGA; SE FICAR, O BICHO COME

DINÂMICA SOCIAL

Tempos difíceis estes em que vivemos. O mundo todo está inquieto. Países de todos os hemisférios passam por turbulências, umas mais violentas outras aparentemente nem tanto. O Brasil velho de guerra se contamina com exemplos nada saudáveis que nos chegam com a velocidade da luz, nesta era de tecnologia de ponta. Será que alguém ainda é romântico a ponto de esquecer o que se passa ao seu arredor. E nós, beirando os 90, estamos tontos com as vertiginosas transformações, lógico que muitas delas fugindo ao que consideramos como padrões normais. Daí que,  em momentos de elucubrações, pensamos em que tipo de sociedade meus netos e bisnetos viverão, certamente quando estarei em outra dimensão. É Difícil prevê o futuro. Mas o que se passa no momento, na nossa avaliação, serve de norte para vislumbrar o povir que teremos. Os valores serão outros,  ao gosto da classe dominante. O que se chamará de família, a que ainda temos como a base da sociedade, naturalmente terá outra função, ao gosto do pensamento dominante. E neste contexto de transformações radicais, muito difícil é para nós, que não somos pedra noventa no assunto, sociólogos ou craque na futurologia, dizer que seriamos mais felizes do que,  pelo menos, nos dias atuais, mesmo ator  numa corda bamba

SE CORRER, O BICHO PEGA; SE FICAR, O BICHO COME

Por mais dinheiro que se possa oferecer, como diz o vulgo, o diabo é quem queria ser policial. Como está difícil executar com aplausos o papel de guarda da segurança pública, do patrimônio público, da lei. Em momentos de ebulição social, com reivindicações justas e outras nem tanto, a policia sempre aparece como patinho feio. Deve assegurar que o povo se manifeste de maneira firme mas ordeira, deve. Mas como agir quando os movimentos de rua tomam outros rumos, misturando-se mascarados com os não baderneiros, aparecendo mais os depredadores dos patrimônios públicos e particulares? Numa multidão disforme, como distinguir quem é marginal dos que se estavam manifestando por causas consideradas justas? Haverá mesmo no mundo polícia preparada para agir em situações  extremas, quase sempre misturando-se o legal e o ilegal? Em nome da democracia, da liberdade pode-se cometer desatinos sem a devida reprimenda?  Sei não.  Muitos doutores, sociólogos psicólogos  e mais logos,  autoridades ditas conhecedoras,  muitas vezes comprometidos ideologicamente, quase sempre opinam contra a atuação excessiva da polícia, esquecendo-se que os manifestantes baderneiros foram os provocadores, maiores responsáveis pelos males causados pelas tristes ocorrências. Em nome da liberdade, tudo pode? Lembro  da frase de Madame Roland, da época da Revolução Francesa: “Ó Liberdade! Quantos crimes se cometem em teu nome”. 

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