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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

CALEIDOSCOPIO - ...NINGUÉM É DE FERRO. E O PAÍS? / LÁ VEM PAU NA CABEÇA

...NINGUÉM É DE FERRO. E O PAÍS?
O Ministério do Planejamento definiu quais os feriados a serem observados no Brasil. Pela relação oficial, observa-se que teremos, durante este 2015, seis feriados nacionais que se estenderão, uma vez que caem juntinhos ou aos sábados ou às segundas feiras. Serão datas para  “dolce far niente”, as sextas-feiras (3/4, 1º/5 e 25/12), respectivamente Sexta-feira Santa, Dia do Trabalho e Natal);  e as três  segundas-feiras (7/9, 12/10 e 2/11)- Independência do Brasil, Padroeira do Brasil e Finados). Tem mais: Tiradentes (21/4)  é numa  terça-feira,  e 15 de novembro, num domingo, que pena! Para não ficar tão cansativa a jornada do ano, no âmbito  do Estado,  são feriados 19 e 25 de março, dias consagrados a São José e Data Magna do Ceará; no do município de Fortaleza o Dia de São José (19/3) e o de N.S. da Assunção (15/8). Pergunta-se, tantas datas sem trabalhar não é um desperdício para um país como o nosso que se acha à beira da recessão? Quanto  perderão o comércio e a indústria, as forças produtivas? Em última análise, tanta liberalidade conta pontos em favor da massa trabalhadora,  num momento em que o fantasma do desemprego é uma ameaça constante? Sem dúvida, lazer é necessário, mas tanta folga, não.
LÁ VEM PAU NA CABEÇA
Passada a euforia do Carnaval, com as cinzas religiosas do “memento homo” da quarta-feira virão outras cinzas pegajosas, detestáveis. São estas que trazem à lembrança que teremos de cumprir o “sagrado dever” de prestar contas à Receita Federal de tudo que recebemos e pagamos no ano passado. O Imposto de Renda nos apavora pela maneira como olha para o contribuinte. Os “craques” do Governo sabem tudo e muito mais da nossa vida, cobram sem piedade e não dão a mínima para o coitado que trabalhou, fez seu dever de cidadão e pai de família. Desde que tenha  ganho além de RS $ ..., na  sua declaração de renda (sim, salário é renda), obrigatoriamente terá que declarar o que recebeu e como gastou o dinheiro. “Bondosamente”, há alguns abatimentos no que se gastou por ano, com educação e dependente,  por exemplo.  Mas até nestes casos há gritantes injustiças. Alguém acredita, até mesmo o Governo  que é justo isentar no item Educação apenas R$ 3.375,83, quando só por um  filho, por mês, o pai contribuinte paga às vezes mais do que esta importância? E quando ele possui dois ou  mais filhos? E a isenção com dependentes ser de apenas R$ 2.156,52, não é uma gracinha? E na isenção para idosos, leva-se em conta que eles gastam quase tudo que recebem  com remédios e com as mazelas que têm? Não vale acrescentar mais. Se houvesse competente retorno,  seria  bastante justo que se  pagasse  imposto sobre a renda (salário, vá lá)  que tivemos no ano, mas com justas isenções. e o retorno não é à altura. 

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