Não adianta, o brasileiro por índole é alegre, descontraído. Mesmo no momento atual, em que o País se encontra em vexatória situação, o conterrâneo, chegando o Carnaval, esquece tudo e entra na folia, até quarta-feira.
Como nos anos anteriores, as cidades mais destacadas na quadra carnavalesca são o Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, São Luiz e Fortaleza. Cariocas e paulistas a cada ano disputam a preferência geral, com o desfile das suas maravilhosas escolas de samba, levando multidões de brasileiros e turistas aos sambódromos da Marquez de Sapucaí e do Anhembi. São espetáculos deslumbrantes em que as escolas de samba, levadas por um enredo envolvente, ricas fantasias, mulheres bonitas levam multidões ao delírio. Nos circuitos de Salvador, os trios elétricos conduzem multidões, ao som dos seus axés. No Recife predomina o carnaval de rua, com o povo descontraído, ao som do frevo quase sempre, dança e canta feliz. Os grandes bonecos, o Galo da Madrugada, os cordões de “caninha verde” e de outros motivos garantem muitos momentos de pura alegria. Fortaleza e São Luiz mantêm a tradição, com desfiles folclóricos de maracatus, afoxés, “bumba-meu.boi” e muita descontração.
Em qualquer tempo, mesmo nos momentos difíceis, o povo vai às ruas quando se trata de Carnaval. É tempo de Carnaval. Tristezas não pagam dívidas. E ainda mais, a quadra de Momo, quem sabe, pode ser benéfica em muitos sentidos. O Mtur estima que o impacto econômico da festa deve ultrapassar os R$ 6,6 bilhões, com os gastos feitos nos estados que mais reúnem foliões pelo país. É um alento
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