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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

CALEIDOSCÓPIO - VOOS DA AZUL PARA JERI

VOOS DA AZUL PARA JERI
Na última semana, “Rota do Sol” noticiou que a Azul estava aguardando autorização da Anac a fim de ter quatro voos semanais diretos para a nossa Praia de Jericoacoara, a partir de 7 de abril, com saídas do Aeroporto Internacional do Guararapes, no Recife.   A mesma empresa também estava programando viagens do mesmo aeroporto para o dia 13 do mesmo mês, para Mossoró, no Rio Grande do Norte. Muito bem, muito bem. Só que, em entrevista à imprensa, o secretário de Turismo do Ceará afirmou que voos para Jeri o Estado só autorizaria se as aeronaves tivessem passagem pelo Aeroporto Pinto Martins de Fortaleza. A Azul cederá ou vai entrar em composição com o nosso governo? O fato nos remete ao ilusório “hub” que a TAM, depois LATAM, iria ter no Nordeste, com o Ceará jogando todas as fichas para conquistá-lo, numa disputa acirrada com o Rio Grande do Norte (Aeroporto de São Gonçalo) e Pernambuco, entrando firme na disputa. Os anos 2014, 2015 e parte de 2016 foram de esperançosas notícias.  Quanta saliva, e dinheiro, não gastamos para que o tal ponto de conexão da TAM tivesse como base o Aeroporto Pinto Martins. Aparentemente, tudo indicava que chegaríamos primeiro no duro páreo. Oferecemos muitas vantagens, com acenos bons do pessoal da TAM. Os tempos foram passando, passando e o magnatas da empresa enrolando, enrolando até finalmente afirmarem que, diante da difícil situação econômica por que o Brasil atravessava o projeto de um “hub” no Nordeste havia sido adiado para oportunidade melhor. Já prevendo as dificuldades, os pernambucanos, que não dormem no ponto, cedo trataram de caminhos realmente viáveis. Sabendo que a Azul também tinha a intenção de ter um “hub” na região  nordestina,  para maior expansão de sua malha viária, logo se ajustaram com a empresa do brasileiro-americano David Neeleman. O resultado é o que se está vendo. O Estado está igual ao meu “Fortaleza”, que há anos patina mas não saí da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. A bola bate na trave, mas o gol não se concretiza. O Aquariu Ceará seria um passo largo para que o nosso turismo ganhasse importância internacional, pois está configurado ser um dos maiores da América Latina.  Com mais de cinquenta por cento da obra concretizada, está ali na Praia de Iracema o “esqueleto” procurando ganhar forma, quem sabe numa parceria público/privada. Também a Linha Leste  do Metrô empancou  nas proximidades do Colégio Militar, na Aldeota. E o “tatuzão”, a escavadeira adquirida na Europa para dar celeridade às obras, “adormece” por lá, naturalmente com desgastes pelo tempo. Será que ainda não nos livramos do “Ferreiro da Maldição”, dos Contos Infantis. Temos o ferro, mas falta o carvão...

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