BOM SENSO NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA – Os brasileiros estamos vivendo momentos de expectativa e tensão em muitos sentidos. Mas a reforma da Previdência Social está no centro das preocupações. De economistas a versados em assunto, todos dizem ser preciso uma reforma urgente da Previdência. Se isso não ocorrer, afirmam, chegará o tempo, não longínquo, em que os beneficiários não receberão regularmente o que têm direito, por absoluta falta de verba nas cofres do Tesouro Nacional. Tendo em vista o que até agora vem acontecendo, com o rombo mensal nos caixas do Sistema, os penduricalhos impostos e outras distorções, é vero que isto ocorra. Há muitas intercessões indevidas no que diz respeito à previdência dos trabalhadores no Brasil e que necessitam de fato devem serem corrigidas. Portanto, agora mais do que nunca, há se fazer algo para que tal aconteça. O assunto é bastante delicado. Ao Governo e aos congressistas neste momento cabe uma solução salomônica para que a Previdência Social do Brasil entre nos eixos. Que se dê atenção a um relevante fato. O trabalhador de todas classes, os idosos, com direitos já consolidados e os que estão com perspectivas de breve ou média aposentadoria jamais poderão ser prejudicados assim, abruptamente. Cautela, pois, quando se tratar desses trabalhadores e pessoas mais vulneráveis. Que se caia de pau em cima dos privilegiados, dos que ganham fortunas e não são cobrados devidamente.
CARNAVAL... O REPETECO DA VIDA – O Brasil como um todo está vivendo o período carnavalesco. É folia para todos os lados, principalmente no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Recife, onde a folia se apresenta maior, mexendo com todo o mundo do pedaço e também com os milhares de turistas que recebem. O fato nos faz lembrar que o mundo desde que é mundo vem se alternando entre períodos bons e períodos ruins. Tudo passa, tudo volta.” Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, anunciou Lavoisier. Faz pouco mais de um mês que o país foi abalado com a tragédia que aconteceu em Brumadinho, Minas Gerais. O pavoroso desastre causado pelo rompimento da barragem de rejeitos do Córrego do Feijão, da Companhia Vale do Rio Doce, ceifou a vida de quase quatrocentas pessoas, entre funcionários da empresa e outros viventes da redondeza, mais de cem ainda soterradas na lama venenosa que se espalhou, ainda hoje seguindo na sua avalanche destruidora. Uma consternação geral, com reflexos maiores entre as famílias atingidas. Pois isto foi ontem e hoje já deixamos a lágrimas de lado e vamos celebrar Momo. Até em Belo Horizonte, capital mineira, nas vizinhanças de Brumadinho, anuncia-se um Carnaval ruidoso. Infelizmente, é a lei universal que nos rege sendo repetida.
INVERNO NO CEARÁ – Primeiramente, digo para o pessoal do sul e de outras partes, que não do Nordeste brasileiro. Inverno por aqui é a estação das chuvas. Normalmente, no Ceará o inverno vai de fevereiro, com pico maior em março e abril. Como é sabido, há quase oito anos temos atravessado um período de seca ou de chuvas apenas regulares em em que grandes e pequenos açudes ou secaram ou ficaram com apenas três por cento de sua capacidade de armazenagem de água. Caso do açude Castanhão, que tem capacidade para seis milhões de metros cúbicos de água. Até o momento, a nossa Funceme não se pronunciou definitivamente se teremos ou não um bom e aguardado inverno de chuvas mil, capaz de nos resgatar do sofrimento de tantos anos de poucas águas. Pelo que choveu em janeiro e fevereiro, espera-se que o tal de “El Nino” não volte a dar a cara por aqui, anunciando um inverno fraco. Estamos torcendo para que, como janeiro e fevereiro, o céu fique “bonito” e águas abundantes volte a dar alegria a todas as regiões do Estado. É o que todos aguardam, pois ninguém aguenta mais a estória de que as águas do Velho Chico estarão no Ceará até o mês...s, escolas ou centros de pesquisa.
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