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sexta-feira, 31 de maio de 2019

ITABAIANA: VISITA OBRIGATÓRIA AO PARQUE DOS FALCÕES

Quem for a Aracaju, capital do Estado de Sergipe, quer a lazer, a negócios, quer para participar de eventos, não sabe o que está perdendo, caso deixe de visitar, localizado a 45 quilômetros de Aracaju, o encantador Parque dos Falcões, aos pés da Serra de Itabaiana-SE, construído graças ao trabalho e continuados esforços de dois sonhadores: José Percílio Costa e Alexandre Correia.
Antes de dar detalhes a respeito desse visitadíssimo atrativo turístico, capaz de agradar ao mais exigente turista, vale a pena falar um pouco da vida do seu fundador, o comunicativo Percílio, que, aos sete (7) anos de idade, teve a sorte de chegar às suas mãos um ovo de Falcão. Como qualquer criança, poderia ter ficado excitado, no momento, porém poderia ter esquecido o presente.
Mas, ao contrário, ele entregou a uma galinha o ofício de chocar o ovo por 28 dias. Então, nasceu Tito, que, apesar do nome masculino, é um carcará fêmea. O interessante é que Tito está com Percílio, até hoje, sem haver reprodução de sua espécie. Sua cria já havia nascido com ele, quando despertou em seu dono a vontade de ser um encantador de aves. Eis, assim, o início da criação do Parque dos Falcões e de outras aves.
José Percílio Costa e
 Arusha Kelly de Oliveira
PARQUE DE VÁRIAS AVES -  Há 27 anos, o coordenador do Parque dos Falcões Percílio vive para a preservação de aves de rapina, a exemplo, de corujas, gaviões, falcões, urubus, águias e, na contramão, até um tamanduá virou hóspede do parque. Os turistas, ao percorrerem o parque, terão a satisfação de ver e poder pegar em algumas dessas aves. Ao todo, são 28 espécies e 300 aves adestradas.
Emocionante é presenciar algumas delas voando livres, afora outras que estão semissoltas. Algumas, em fase de recuperação, pois chegam pelas mãos de agentes do Ibama e da Polícia Florestal, vítimas da crueldade humana. O elogiável, no tocante à preservação das aves é, que, com o seu parceiro, no projeto, Alexandre, ele as trata, adestra-as e, em alguns casos, dedica-se à reprodução, em cativeiro, e à reinserção em seu “habitat” natural.
Vale destacar que o Instituto é um dos poucos locais do país, com autorização do Ibama, para a criação dessas aves em cativeiro. Visando proteger as espécies de aves de rapina, que habitam o céu brasileiro, o Parque dos Falcões é uma referência mundial, no tocante  ao manejo, à reprodução e à reabilitação dos supracitados animais, com um acúmulo de   conhecimentos a respeito de seu comportamento.
A prova incontestável de que vale a pena visitar o Parque dos Falcões, local enriquecedor, em termos de conhecimentos sobre aves, são os depoimentos de minha filha Arusha Kelly de Oliveira, e de seu esposo João Paulo Leão, que, depois do Encontro Regional dos Estudantes de Letras (Erel), em abril último, no Campus São Cristóvão, na cidade de São Cristóvão, a primeira capital do Estado de Sergipe, foram visitar esse atrativo que vem atraindo, diariamente, muitos turistas, afora estudantes, biólogos e pesquisadores brasileiros e estrangeiros.
Ao retornarem a seus lugares de origem, os visitantes saem encantados e compremetidos a regressar, para novos contatos com a natureza, e presenciar os voos elegantes das aves, vivenciando, assim, momentos inesquecíveis de suas viagens turísticas. Ah! Se eu fosse você, programaria visitas a Aracaju e a Itabaiana em suas próximas férias escolares ou trabalhistas.

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