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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

MUSEU DE PALEONTOLOGIA COMPLETA 25 ANOS

O Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (Urca) abriu no último dia 25 programação científica e cultural comemorativa aos seus 25 anos. O evento teve abertura solene da Professora Otonite Cortez, às 9 horas, no próprio Museu, localizado em Santana do Cariri. No período da tarde foi ministrada palestra sobre “Histórico das Pesquisas Paleontológicas da Bacia Sedimentar do Araripe”, com o diretor do Laboratório da Paleontologia da Urca, Professor Álamo Feitosa. Às 16 horas, houve visita ao Parque dos Pterossauros e à Exposição Permanente de Fósseis.
Três momentos especiais foram  reservados para sexta-feira (26), com a realização de uma oficina de réplicas de fósseis e reciclagem, além de apresentação circense na praça com o grupo Trupzumba e exposição Talhado Jovens Paleontólogos, na Praça da Prefeitura, em Santana.
 FONTE DE ATRAÇÃO - Hoje, o Museu de Paleontologia do Cariri é um dos equipamentos mais visitados da região, perdendo apenas para os lugares de memória do Padre Cícero Romão Batista. Em 2010, foi inaugurada a reforma e ampliação do Museu, com investimentos de quase R$ 1 milhão, com recursos do Tesouro Estadual. Mais de 300 mil pessoas, com registro de todos os continentes, já passaram pelo Museu de Paleontologia. Somente este ano, se somam quase dez mil pessoas.
RICO ACERVO - O local Possui um acervo de mais de nove mil peças, dentre as quais cerca de 1.500 expostas para visitação. São fósseis de dinossauros, pterossauros, peixes, tartarugas, rãs, lagartos, além de insetos, moluscos e uma coleção paleobotânica com folhas, flores, frutos e troncos. Está abrigada no equipamento a maior coleção de fósseis do Cretáceo do hemisfério sul da Terra. A plástica das peças que compõem o acervo do Museu é muita boa porque é composta de formas tridimensionais com tecidos moles preservados.
O museu da Urca  possui holótipos que são peças que foram usadas para descrever novos gêneros e novas espécies de seres vivos já extintos. É o único no mundo que possui todas as espécies de peixes já descritos na Bacia do Araripe, 32 espécies, tornando o Museu imprescindível para o estudo da evolução dos peixes, que é maior grupo de vertebrados. Possui uma excelente coleção de fósseis de pterossauros. Em Santana foram descritas 24 espécies desses répteis voadores.

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