É lição antiga que se deve medir e pensar quando se fala. Palavras postas intencionalmente ou mal postas, trazem consequências desagradáveis e prejudiciais a quem as pronunciou. Portanto, é de bom alvitre que ao emitir considerações sobre quaisquer assuntos se deve ter em conta não apenas o ambiente em que estamos, mas, sobretudo, o que estamos falando. Estas sábias lembranças vêm à propósito da posição dos candidatos ao governo do Estado. Nas suas campanhas os candidatos já oficialmente lançados têm emitindo opiniões sobre os principais pontos de suas plataformas políticas. Promessas, como sempre não têm faltado, baseadas sobretudo na melhoria da saúde, da educação e da segurança da população. Outros pontos de importância capital para o desenvolvimento do Ceará também figuram na linha das promessas dos candidatos, todos procurando se mostrar diante dos eleitores como os melhores e mais bem intencionados em promover mais saudáveis dias para os cearenses. Tudo bem, tudo bem. Mas os que sempre defendemos ser o turismo uma das melhores ferramentas em favor dos cearenses, pois é uma indústria não poluente e que proporciona bem estar e é real fonte de arrecadação de divisas, estamos de olho nos candidatos que vêm virando as costas para o setor. No nosso entender, na miopia de pensamentos adversos, quem assim pensa está na contramão do real desenvolvimento do Ceará. Argumentar que equipamentos estruturantes importantes para a consolidação do turismo do Ceará, exemplo do Acquarius e da total requalificação da Avenida Beira Mar, devem ser deixados de lado, pois primeiro se deve “resolver” os até agora insuperáveis problemas da saúde do povo, da sua educação e segurança é uma falácia. Saúde, educação e segurança não são prioridades. São obrigação. Um governador bem intencionado, é primário, deve tentar resolver ou minorar ao máximo os nossos problemas fundamentais. Para isto, precisa de ser um estadista e não um amigo de correligionários, não gastando dinheiro com uma máquina administrativa enorme e sem eficiência; com obras de favorecimento aos “amigos do rei”, com propaganda desnecessária, viagens sem ou nenhum objetivo. Isto sim é desviar verba destinada aos propósitos maiores. Portanto, queira ou não queira o pessoal do contra, turismo no Ceará é prioridade. O Acquariu, por exemplo, que está em adiantada fase de construção, sem dúvida será motivo de orgulho para o cearense como fonte de estudos, de cultura e de lazer sadio. Ainda mais, como em todo o mundo, em poucos anos e em dose maior o dinheiro que nele será gasto certamente em dobro voltará ao erário do Estado para depois aumentar o que for ser revertido em saúde, educação e segurança da população. Todos recordamos ter sido forte a campanha para não se construir o Centros de Eventos do Ceará, tido com obra megalómana e fadada a se constituir um “elefante branco”. O CEC está desmistificando o que os arautos do pessimismo apregoavam. Aí está ele como ambiente de promoção altamente favorável do Estado. Prova disto foi a realização em Fortaleza da reunião do BRICS. Sem o Centro do Eventos, seria imaginável um encontro entre nós reunindo chefes de Estado de tanta projeção? Portanto, é de bom alvitre aos candidatos não se pronunciarem contra obras altamente estruturantes visando o turismo do Ceará. Senão, depois poderão “queimar a língua” e...
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