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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

CALEIDOSCÓPIO - BENESSES COM O DINHEIRO PÚBLICO

BENESSES COM O DINHEIRO PÚBLICO
A página inicial do site Bol ( Brasil On Line ), traz uma notícia publicada por  Carlos Madeiro, do  UOL, em Maceió, dando conta de que  “Entre os anos de 2011 e 2012, a Câmara de Vereadores de Fortaleza consumiu R$ 4,3 milhões dos cofres públicos para passagens aéreas. “Esses e outros gastos públicos chamaram a atenção da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap), do Ministério Público (MP) do Ceará, que está investigando os valores desembolsados e nomeação de assessores parlamentares da capital cearense”. Em  seguida apresenta os dados dos gastos; 2011 - R$ 1.968.393,21 no ano; 2012 - R$ 2.401.437,61 no ano; 2013 - R$ 279.445,27 no ano; 2014 - R$ 79.436,68 até 21 de julho. Fonte: TCM/CE.  Nos comentários, após dizer que a Câmara de Vereadores de Fortaleza é composta por 43 vereadores, o que dá uma média de R$ 100 mil por cada vereador entre 2011 e 2012, acrescenta: “Levando em conta preço de passagens, cada vereador poderia, hoje, por exemplo, fazer 232 viagens entre a capital cearense e Brasília. Para a cotação, o UOL fez uma pesquisa na sexta-feira (29) e utilizou o menor preço de uma passagem comprada com 30 dias de antecedência. Nos dois anos, o valor gasto --sem levar em conta a atualização monetária-- chegaria a 9.976 trechos entre as duas cidades, o equivalente, em quilômetros, a 421 voltas ao mundo”. Mais considerações são feitas em torno do caso e de outros fatos ligados à Câmara Municipal de Fortaleza, diz ainda  a notícia: “o promotor informou ainda que há outras supostas irregularidades que estão sendo investigadas na Câmara de Fortaleza, a exemplo da falta de transparência na nomeação e exoneração de servidores”. Ficamos surpresos com estas notas do Uol,  pois não tínhamos conhecimento  sobre estas benesses com o dinheiro público, na nossa Câmara.  É corrente que, em todas as esferas da administração pública brasileira -  federal, estadual e municipal -   há liberalidades,  muitas vezes excessivas, no trato com a cousa pública. A miúde,  a imprensa tem noticiado que tais autoridades fazem viagens aparentemente de trabalho, mas levam consigo parentes ou amigos. Como todos sabemos,  tem vindo a público nos últimos tempos notícias de desvios de conduta de altas personalidades, com ações constantes da Polícia Federal para desvendar as anormalidades. Investigações,   CPIs, defesas e ataques nas casas legislativa, Justiça, enfim os assuntos continuam “rolando” quase sempre com resultados pífios. Parece que está no sangue de quem entra na vida pública a tentação de tirar fácil partido. O que fazer? Não há muita esperança de que os eleitores, ontem como hoje, assumam real papel de escolher os melhores e mais bem intencionados para gerir o destino do País. Enquanto não houver uma mudança de mentalidade, adquirida através de uma educação de fato, continuada,  infelizmente continuaremos no mesmo “status quo”. 

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