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sexta-feira, 20 de julho de 2018

MERCADO DOS PEIXES NECESSITA SER REQUALIFICADO

Iniciamos o artigo desta semana (não gostaríamos de proceder assim), mas não podemos, como cidadão e jornalista de turismo, ser omisso, quando qualquer fato possa comprometer a imagem do Ceará Turístico, mormente seu principal portão-de-entrada de visitantes, ou seja, Fortaleza, a “Loira Desposada do Sol”, na opinião do escritor e poeta cearense Paula Ney, falecido, há muitos anos, na cidade do Rio de Janeiro-RJ.
Vamos ao que interessa: sábado passado, na companhia de minha esposa Ledinha, levamos familiares, inclusive o primo-cunhado, Engº Agr° João Aurélio Soares Viana, professor-doutor, da Universidade Federal da Bahia, e sua esposa Zenira Vilas Boas, casal que reside na cidade de Salvador, para conhecer o frequentadíssimo, nesta alta estação, o Mercado dos Peixes, construído pela prefeitura de Fortaleza, na gestão de Roberto Cláudio, localizado no final da Av. Beira-Mar, iniciativa que deu nova vida à supracitada orla marítima.
Chegamos antes das 17 horas, para escolher a barraca, reservar mesas e cadeiras, para 15 pessoas, visto, sobretudo, o casal visitante desejar conhecer um dos mais visitados pontos turísticos da metrópole, comer peixes e camarões, beber água de coco e curtir uma maravilha da natureza, isto é, o pôr do sol, ao longo da orla marítima. 
Mas, ao estacionarmos o carro, fora do local, reservado a quem passou dos 60 anos (vaga para idosos), numa área, que contém contêineres, para acondicionarem vísceras de peixes e restos de camarões, ficamos chocado e envergonhado com o que se deparou a nossos olhos e da minha esposa Ledinha. Primeiramente, esgoto jorrando águas fétidas e contêineres destampados e exalando mau cheiro, obrigando-nos a tapar as narinas e a pular, para não molhar os sapatos com água apodrecida, sem falar das moscas.
Bem! Não aceitamos que, em um ambiente público, atrativo turístico forte, venha a ocorrer fato dessa natureza, em capital, que se destaca pela hospitalidade de sua população, pelas belezas naturais (mares de águas tépidas), centros de artes e cultura e as criadas pelas mãos humanas, pela gastronomia regional, pelas apresentações culturais, cidade que se tornou “Boom” turístico, para pessoas de vários Estados do Brasil e de turistas estrangeiros, com a presença de crianças, jovens e adultos de ambos os sexos. Não aceitamos mesmo.
Sobre o assunto, conversamos, por telefone, com a presidente do Skal Nacional, competente empresária de eventos, Priscila Calvacanti, e ela sugeriu que aquele atrativo deve ser requalificado, com a padronização das barracas e suas coberturas, cadeiras e mesas, além da organização dos boxes, que vendem peixes, camarões e outros alimentos, com a parte de higiene do ambiente e a conservação dos alimentos, deixando muito a desejar. 
Agora, a sugestão é de nossa responsabilidade: deve a prefeitura, por intermédio do órgão competente, encontrar uma maneira de resolver esses senões, no Mercado dos Peixes, principalmente em relação ao lixo de peixes e camarões e ao esgoto, esparramando água contaminada e fedorenta, a ponto de ser alvo de crítica dos nativos e dos turistas.
Encerrando esse desagradável comentário, parabenizamos a prefeitura de Fortaleza, na pessoa do prefeito Roberto Cláudio, pela criação do Mercado dos Peixes, tendo, na época, o empresário e político Alexandre Pereira, como secretário municipal do turismo, que passou, há poucos meses, o comando para o dinâmico e atuante amigo Régis Medeiros, do ramo da hotelaria e que ocupou outros importantes cargos na iniciativa pública e privada. Por último, um apelo ao secretário Régis Medeiros: vá, por favor, visitar o Mercado dos Peixes e sinta, na pele, o que comentamos acima. Os visitantes elogiam aquele recinto público, mas não se esquecem de afirmar que precisa de mais atenções dos órgãos competentes da prefeitura de Fortaleza. Vamos, pois, caro Régis, embelezar e melhorar ainda mais a parte de infraestrutura física, para que não sofra críticas de quem o frequenta, diariamente, fazendo caminhadas e de quem vai deliciar-se, saboreando diversos tipos de camarão, lagosta e peixe, tomando aquela salutar água de coco, sucos etc. Confiamos no seu taco, como administrador, e esperamos, em breve, revisitá-lo e elogiar o que foi realizado, para extinguir, de vez, as mazelas retrocitadas. Desejamos escrever um artigo e já adiantamos o título: Avenida Beira-Mar: passarela do lazer e da saúde. Obrigado pela leitura e ótimo fim de semana, amigo-leitor.

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