O TEMPO - Num mundo em transformação vertiginosa, em que que as conquistas tecnológicas são surpreendentes, não admira os mais idosos sempre usarem a expressão “no meu tempo...” . A maneira de viver, os costumes, a escola, a religião, enfim tudo está em processo vertiginoso. O que ontem era comum, hoje modificou-se bastante. A introdução é para nos referir ao que, na primeira metade do século passado, e mais um pouco, fazia a vida na nossa Fortaleza. A partir da premissa de que não havia tantos miseráveis, pobres coitados, desafortunados. Cidade pequena em que todos se conheciam - até dos mais ricos se sabia a vida - havia mais solidariedade. As classes sociais se dividiam entre ricos e pobres. A classe média e os miseráveis surgiram com os “novos tempos”. As mercearias proliferavam por toda a cidade; em quase toda esquina havia uma. Nas tardes, a periferia era abastecida de panelada, “carne morta”, fígado, oferecidos por vendedores a cavalo e que adquiriam o produto, após do abate do boi, no Matadouro Modelo, local em que hoje funciona o Colégio Paulo VI. A força de trabalho era pequena. De modo geral, dividia-se entre comerciantes, comerciários, exportadores e uma pequena parte de industriais e industriários. Foi nesta época de poucas oportunidades que pontificavam os chamados oficiais pedreiros, carpinteiros, marceneiros, alfaiates, mecânicos e mais alguns outros habilidosos profissionais que “quebravam o galho” da população. Hoje esses profissionais ainda resistem no “batente”, mas em menor escala e de de forma diferente, mais sofisticada. A maioria está nas grandes indústrias, trabalha ainda no ofício, que tomou formas diferentes, tecnologia de ponta. É, os tempos mudaram, não tenho certeza se para melhor. Como era bom ir ao barbeiro Luiz, na Gentilândia, para cortar os cabelos que na época possuía. Esperando a vez, as estórias, as anedotas, as novidades. E a expectativa do sapato novo, feito pelo “seu” Antônio Nunes, no final do ano! Reconheço que o tempo não é outro. Eu, sim, é que teimo em ficar por aqui e “quero” que tudo seja como dantes. De qualquer forma, vencido pela dura realidade, vou de “bubuia” e tento me adaptar ao que aí está. Tiro minhas casquinhas, ainda gosto de viajar .É tudo força de vontade, pois o diabo da estrutura óssea não ajuda muito. Sou o José do poema.
FINAL DE SEMANA FESTIVO - O feriado da Independência em Guaramiranga foi de teatro, circo, música e dança com o 25º Festival Nordestino de Teatro (FNT), que teve início no dia 1º de setembro e foi até o até sábado, 8. No fim de semana de encerramento, a programação de espetáculos começou à tarde e continuou até o fim de noite nas praças, no Teatro Rachel de Queiroz e em outros espaços cênicos..
O público infantil conferiu o FNT para Crianças, uma programação oferecida, na Praça da Prefeitura, pelo SESC/CE,. Na sexta-feira, dia 7, às 10h, o Grupo Ânima apresentou “Circo Pirilampo” e, às 17h, a atração foi a Trupe Realejo. No sábado (08), às 16h, a animação ficou por conta de Orlângelo Leal, do grupo Dona Zefinha, com o espetáculo “Autômato”. À noite, houve sessões de espetáculos em vários pontos da cidade.
Espetáculo Casatória Sol |
RECONHECIMENTO - O Centro de Referência do Artesanato Brasileiro, na praça Tiradentes, Rio de Janeiro, conquistou pelo segundo ano seguido o Certificado de Excelência do TripAdvisor 2018, um dos principais sites do mundo de avaliação de pontos turísticos e estabelecimentos, como hotéis e restaurantes. Para conquistá-lo, é necessário que um número considerável de pessoas tenha registrado avaliações positivas do lugar no site no ano anterior. As avaliações positivas do Sebrae foram espontâneas, apesar de ser comum estimular visitantes a fazer avaliações favoráveis ao local em evidência.
O CRAB é uma vitrine de exposição e comercialização do artesanato produzido no país. Foi projetado para ser um polo de desenvolvimento criativo e comercial para a cidade. Está localizado em um sítio histórico importante, a Praça Tiradentes, uma área urbana que combina valor histórico, cultural e boêmio. O entorno reúne equipamentos culturais de peso, como os teatros Carlos Gomes e João Caetano, o Centro Cultural Hélio Oiticica, a Escola Portátil de Música, o Real Gabinete Português de Leitura e a gafieira Estudantina.
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