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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

A VI BIENAL DE DANÇA DE PAR EM PAR JÁ COMEÇOU

Cena 11 Cia de Dança (SC) apresenta “Protocolo Elefante”
No dia 19 de outubro, o Theatro José de Alencar certamente terá casa cheia com a cerimônia e o espetáculo de abertura de mais uma Bienal Internacional de Dança do Ceará / De Par Em Par. É a sexta edição dos anos pares da Bienal – a primeira foi há 10 anos, em 2008 – criada como desdobramento da veterana Bienal de Dança, dos anos ímpares, iniciada em 1997. A noite será de abertura oficial, mas o fato é que esta edição já acontece fora dos palcos desde o final de junho, com duas importantes ações formativas na capital e no interior: os Trajetos em Cena e os Percursos de Criação, projetos que a Bienal realiza há quatro anos.
A Bienal De Par Em Par formaliza o compromisso em atender a demanda dos profissionais da dança no Ceará por ações continuadas na área de formação, principalmente para que os níveis de impacto constatados, que vão além de sua programação oficial, possam ser ampliados. Com estas ações, a Bienal procura fomentar e dar visibilidade à produção local, fortalecendo os processos colaborativos de criação, nacional e internacionalmente.
TRAJETOS EM CENA - Nos Trajetos em Cena, jovens dos bairros Vicente Pinzon, Praia do Futuro e do Morro de Santa Terezinha participam de oficinas ministradas por profissionais renomados nas artes cênicas no Ceará: iluminação (Walter Façanha), sonorização (Renato Sabóia) e figurino (Marina Carleial). Essas atividades formativas vão dar o devido suporte a dois espetáculos da Bienal. Um deles, “Sagração da Primavera”, é um trabalho coreográfico do cearense Márcio Medeiros com bailarinos do Vicente Pinzon, foi apresentado no dia 21, às 18h, no Theatro José de Alencar, e, no dia seguinte,às 18h em Pacatuba, cidade que este ano também recebe a programação da Bienal. O segundo é “Lança”, dos coreógrafos Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira, de São Paulo, com bailarinos dos bairros Bom Jardim e Centro, numa parceria da Bienal com a Vila das Artes. Foi ao palco no dia 26, às 19h, em Trairi, e ontem, também às 19h, no Teatro Dragão do Mar.
PERCURSOS DE CRIAÇÃO - Nos Percursos de Criação,  a Bienal realiza este ano residências de coreógrafos convidados com três companhias cearenses. Pela primeira vez no Brasil, Amy Bell (Inglaterra) conduz dois desses intercâmbios que resultarão em duas criações coletivas. 
No Litoral Oeste do estado, a Paracuru Cia de Dança trabalha com Fabrice Ramalingom, um dos mais reconhecidos coreógrafos franceses da atualidade que, juntamente com Dominique Bagouet, criou o Danse Festival no Centro Nacional Coreográfico de Montpellier, um dos mais importantes centros da dança contemporânea europeia. O resultado dessa residência será “Doce – um hino à juventude”, que foi apresentado no dia 19, às 20h, em Paracuru, no dia 25, às 21h, no Teatro do Dragão, em Fortaleza, e no dia 27, às 20h, em Trairi, também no Litoral Oeste

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