Usaremos, neste artigo, o denominado plural majestático, para não ficarmos sempre no Eu... Eu... Eu, como afirmam alguns políticos, dirigentes de órgãos públicos e da iniciativa privada, em seus discursos, inclusive na presença de seus colaboradores. Escutamos muito frases, como: eu fiz isso, fiz aquilo e, sem falsa modéstia, enumeram realizações pessoais, esquecendo-se da existência de seus auxiliares, que são os pais das ideias e propostas, para a excelente execução das atividades diárias e resultados satisfatórios para as organizações e a sociedade. É que o uso do Eu parece dar mais credibilidade para os que procedem assim. Ledo engano!
Mas, vamos ao que interessa: o Turismo que queremos, parodiando a sucateada frase da Rede Globo de Televisão “O Brasil que você quer”, é o destituído de amadorismo, de enganação ao turista, ao visitante, de não exploração financeira a seus bolsos, de falta de educação, de informações verídicas, sobre os atrativos de polos turísticos, de se vender algodão por veludo e de exploração sexual a menores e a adultos.
O Turismo que queremos, amigo-leitor, é o que deve ser desenvolvido, de forma sustentável, sem agredir o Meio Ambiente, sem demolir monumentos e prédios históricos, em nome do progresso, sem desrespeitar a cultura dos nativos, sem visar somente ao lucro exagerado, sem oferecer hospitalidade e serviços de qualidade (não existe esse negócio de péssima, má, boa e ótima qualidade) , pois a palavra qualidade já diz tudo, não necessitando de adjetivos.
O Turismo que queremos é o praticado com ética, transparência e profissionalismo em todas as ações, por menores que sejam. É o que traga melhores condições de vida para os habitantes de determinado destino turístico e não, apenas, para quem se beneficia de suas vantagens pecuniárias, econômicas, sociais e culturais, pois Turismo, para nós, para uma minoria de pessoas, precisa ser ações coletivas na base de um por todos e todos por um. Referimo-nos às variadas modalidades do Turismo.
O Turismo que queremos é aquele, onde fala mais alto, a qualidade de vida da população visitada, mediante uma infraestrutura física de suporte ao setor, uma política cultural e social diversificada, preocupação constante com o lado sanitário, com a limpeza urbana, diariamente, nas ruas, avenidas, ambientes públicos, monumentos, bustos, estátuas, prédios sem pichações, sem águas fétidas, armazenadas nas coxias, ao redor de praças, verdadeiros esgotos a céu aberto.
O Turismo que queremos, caro leitor-amigo, é o que traz satisfações pelo bem-estar dos turistas, visitantes e populares. Para tanto, é necessária, dentre outros fatores, a vontade política de governantes e empresários do ramo, que, unidos, em prol de um turismo plural, capaz de beneficiar os diversos segmentos desse setor, sem perdas e, sim, ganhos coletivos.
O Turismo que queremos – pode até parecer uma utopia – mas é o que atraia turistas e visitantes, tornando-os mais conscientes, a respeito da realidade dos polos receptivos, e que amplie seus conhecimentos, acerca da cultura e o “modus-vivendi” da população, a qual abre os braços e os corações, para recebê-los bem.
Bem! O Turismo que queremos é aquele que possa proporcionar às pessoas, quer turistas, visitantes e toda a população, a sensação de felicidade, por desfrutar de momentos agradáveis, em uma terra, vizinha ou distante da sua moradia. Um Turismo que estimule a vontade de retornar sempre ao local de suas horas de lazer ou de negócios. Enfim, o Turismo que queremos é o que possibilite a integração, o amor, a compreensão ao próximo, o respeito à diversidade de culturas e jamais contribua para a poluição da natureza: flora, fauna e recursos hídricos. Por último, votos de maravilhoso fim de semana, obrigado pela leitura e excelente votação.
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