“A ABIH-CE, reconhecendo no potencial turístico do Ceará a melhor e mais viável opção para contribuir com o desenvolvimento do Estado, entende como indispensável, para tanto, a união e a compatibilização dos esforços do Estado, do Município e da iniciativa privada. Neste sentido, somos contrários a fusão por entender a importância da Setur neste novo contexto econômico, principalmente após a instalação do HUB Air France-KLM-Gol”. “Conforme o exposto, solicitamos a mobilização de todos pela manutenção da Setur-CE e do Secretário Arialdo Pinho, pelo imprescindível apoio à entidade no compartilhamento de ações comerciais, visando o desenvolvimento do turismo cearense”.
Nosso artigo desta semana fundamenta-se no que está escrito acima e esperamos que o governador Camilo Santana não autorize a fusão da Secretaria do Turismo do Ceará, pelos motivos retrocitados, pois, para nós (usando-se do plural majestático) , que, no primeiro governo do Sr. Tasso Jereissati, sugerimos a criação de uma secretaria do turismo, para o Ceará, e, independentemente, de nossa sugestão, ele a fundou e escolheu para secretariá-la a arquiteta Anya Ribeiro, sua prima, que, na época, inovou nas ações, inerentes a esse segmento econômico.
Na reunião da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet- Ceará), nesta semana, solicitamos ao presidente da nossa entidade, que me substituiu, recentemente, jornalista Léo Capibaribe, que também dê o devido apoio ao trade turístico e envie correspondência ao governador reeleito Camilo Santana, para que não haja a fusão da Setur com outra secretaria, seja lá qual for. Ressalte-se que o trade turístico cearense é atuante e pode exigir, embora o termo seja forte, que tal não venha a ocorrer em seu segundo mandato, o que demonstraria um retrocesso nessa área, vez que o Ceará está indo bem, na exploração racional do turismo, precisando aperfeiçoar algumas ações.
Desculpe-nos a sinceridade, prezado amigo-leitor, todavia, quem deu a sugestão ao governador Camilo Santana pode ter alegado ser melhor a fusão, para reduzir custos operacionais da Setur. Outro fato, por nós (não concordamos), caso seja concretizada, é a substituição do Arquiteto Arialdo Pinho, atual secretário do Turismo do Ceará, pois, segundo declarou, na última reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Eventos, presidida por Enid Câmara, é uma das cabeças- pensantes do Estado, entende de turismo, desde a época da fundação do complexo turístico Beach Parque, o maior empreendimento de lazer na orla marítima da América do Sul.
Sabemos, outrossim, que o governador Camilo Santana tem de recompensar, com cargos de destaque, os partidos que o apoiaram, para reeleger-se governador do Ceará. Se não nos falha a memória, são 26 ou 29, e tal fato é complicado, para satisfazer seus componentes políticos. Outra substituição que não acreditamos, se materializada, é a do secretário Maia Júnior, do Planejamento e Gestão, visto tratar-se de um profissional competente, atualizado com a evolução do mundo, e que está ajudando a mudar a mentalidade de gestores públicos, que continuam com a mesmice, quando se fala em visão futurística do desenvolvimento sustentável socioeconômico, político e cultural do Estado.
Somos a favor, sim, governador Camilo, de que troque alguns secretários, os quais que não corresponderam à sua expectativa de resultados consistentes, como gestores, mas que não convide outros, simplesmente, por questão de recompensa política, para os partidos de apoio a seu governo. Reduza, sim, governador Camilo Santana, o número de secretarias, órgãos do segundo e terceiro escalões, porém deixe, nos cargos, aqueles que souberam, segundo sua avaliação, de forma elogiável, exercê-los com competência, ética, transparência e com a visão de futuro.
Bem! Nosso modesto recado foi dado, pois, desejamos o melhor para a economia cearense, em seus três setores (Agropecuário, Industrial e de Serviços), este último o que mais oferece oportunidades de emprego e geração de renda. Por último, parafraseando o que afirmou o secretário Maia Júnior, na reunião da CS Eventos, na Adece (Agência de Desenvolvimento do Ceará), afirmamos ser lamentável que a contribuição do PIB do Ceará para o PIB do Brasil, durante 30 anos, tenha sido, apenas, de 1,7% e, ultimamente, passou para 2%, o que é ainda insignificante, levando-se em consideração o potencial de que dispõe o Ceará. Mas, para o crescimento do retrocitado PIB cearense, necessário se faz investir na qualificação da mão de obra, nos diversos setores da economia, sem falar de atrair grandes empresas estrangeiras, capazes de gerar riquezas, empregos, com melhor remuneração aos empregados públicos e privados, e pensar grande, planejando, executando, satisfatoriamente, atividades impactantes, com resultados consistentes, saindo-se da mesmice, relacionadas à gestão pública e privada em nosso Estado. Obrigado, amigo-leitor, pela leitura e maravilhoso fim de semana.
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