Nesta sexta-feira, 2 de agosto, data que marca os 30 anos da morte de Luiz Gonzaga, o projeto Tengo Lengo Tengo, realizado pelo Governo de Pernambuco, promove, a partir das 18h, shows gratuitos em comemoração ao legado deixado pelo Rei do Baião. E, como não poderia ser diferente, o forró é a grande estrela da programação. O Quinteto Violado, grupo fundado há 47 anos tendo como inspiração o trabalho de Luiz Gonzaga, comanda o tributo que acontece no Centro Cultural Cais do Sertão, no Bairro do Recife. Sobem ao palco ainda os sanfoneiros Joquinha Gonzaga e Terezinha do Acordeon, a cantora Bia Marinho e um coral infantil com 100 participantes.
Para a apresentação, o grupo levará ao palco o show “Quinteto Violado – 30 de Luiz Gonzaga”, todo montado com base da importância que o Rei do Baião ocupa na história da banda. Uma relação que permeia toda a existência do Quinteto, com destaque para a década de 70, quando Gonzagão e o grupo pernambucano realizaram o Circuito Universitário, levando forró para todo o Brasil.
Para dar ao público uma dimensão da relação artística e de amizade estabelecida entre Gonzaga e o Quinteto, a noite será aberta por um depoimento do Rei do Baião, falando sobre o grupo. “Luiz Gonzaga é a estrela-guia da obra do Quinteto. Para nós, é sempre uma emoção enorme homenageá-lo”, explica Dudu Alves, tecladista do Quinteto desde 1990.
Logo após o depoimento, a parte musical do show será iniciada oficialmente com a música Hora do Adeus, que fala exatamente sobre a partida de Luiz Gonzaga. Em seguida, o repertório segue pelas canções mais marcantes do Rei do Baião, passando por hinos como “A volta da asa branca”, “Sala de reboco”, “É proibido cochilar””, “Xote das meninas”, “Pisa na fulô”, “Sabiá” e muito mais. O diferencial é que as músicas recebem os arranjos do Quinteto Violado, conhecido pelo estilo “free” nordestino.
Ainda há um espaço destinado às marchinhas de quadrilha, como “Olha pro céu”, “São João na roça” e “Fogueira de São João”. Na hora, o Quinteto receberá no palco os sanfoneiros Leozinho de Bonito e Damaris Referino para representar a continuidade da sanfona e sua importância na música nordestina.
Um coral com 100 crianças cantando Asa branca com arranjos do Quinteto e sob regência do maestro Fernando Furtado, do Colégio Real, encerra o show.
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