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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

REINAUGURADO O CENTRO DE CULTURA POPULAR MESTRE NOZA

O novo Centro de Cultura Popular Mestre Noza, que abriga o trabalho dos artesãos de Juazeiro do Norte, foi reinaugurado na última quinta-feira (25), com a presença da equipe da Coordenadoria de Artesanato do Ceará (CeArt) e da Universidade Regional do Cariri (Urca). O trabalho de reforma e requalificação do Centro foi realizado por meio do Governo do Ceará e da Prefeitura de Juazeiro do Norte.
Representando a primeira-dama do Estado, Onélia Santana, esteve no evento a coordenadora do desenvolvimento do artesanato, Patricia Liebmann, e representando o reitor Francisco do 'O Lima Júnior, a Pró-Reitora de Extensão da Urca, Sandra Nancy. O Centro de Cultura Popular Mestre Noza é referência de cultura e artesanato em Juazeiro do Norte. No local, artesãos produzem e comercializam peças de diversas tipologias.
O local também recebeu um espaço destinado a xilogravura, com peças do xilógrafo José Lourenço, que irá expor de forma permanente no novo centro. José Lourenço faz parta da Lira Nordestina, da Urca. Na sede, funciona a Associação dos Artesãos do Padre Cícero, com escultores em madeira, barro, metal, entre outras tipologias do artesanato.
MESTRE NOZA - O artista homenageado pelo Centro de Cultura Popular é o pernambucano Inocêncio Medeiros da Costa, conhecido como Mestre Noza, que chegou em Juazeiro do Norte em 1912 e, na juventude, por solicitações de romeiros que visitavam a cidade, iniciou a produção de pequenas esculturas de santos. Posteriormente, iniciou o ofício com xilogravura produzindo capas de cordel. O ofício lhe rendeu destaque nacional e internacional, chegando a ter sua obra exposta na França, em 1961. Mestre Noza faleceu em 1983, deixando o forte legado da arte que colaboramos para que se mantenha vivo.
A LIRA NORDESTINA - A Lira Nordestina, antiga Tipografia São Francisco, localizada em Juazeiro do Norte, é um dos espaços mais antigos e famosos do Brasil em termos de produção de cordel e xilogravura. Entre os anos de 1932 e 1982, a Tipografia São Francisco com o nome de “Folhetaria Silva”, funcionou como uma editora de cordel. Em 1982 a Lira Nordestina passou para o Estado do Ceará e 1988 passou a fazer parte do patrimônio da Universidade Regional do Cariri.

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