Eis que retomamos as atividades, na assessoria de comunicação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), depois de férias trabalhistas, de 30 dias, pois não mais vendemos 10 dias a que temos direito e, se fosse permitido, compraríamos mais 10 dias. Mas, isso é uma questão pessoal e há quem prefira acumular períodos de férias, não nos interessando saber a razão.
Iniciamos o artigo com citações do governador do Estado do Ceará, Camilo Santana, sobre o crescimento do Turismo Cearense, uma das suas prioridades, na segunda gestão administrativa, sempre ouvindo o secretário do Turismo do Estado, Arialdo Pinho, e o trade, incluindo-se o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, dirigentes da Secretaria do Turismo de Fortaleza (SetFor) a respeito do que é construtivo, capaz de proporcionar mais empregos, renda líquida, negócio, com abrangência nos três setores da economia, ou seja, o primário (Agropecuário), o secundário (Industrial) e o terceiro (Serviços), no este último deve, segundo alguns estudiosos, enquadrar-se.
Vamos lá: “O Ceará vive um momento muito importante de fortalecimento do nosso turismo e da nossa economia com o hub aéreo, que tem multiplicado o número de visitantes, mês a mês, principalmente de outros países. Nossa expectativa é aumentar ainda mais com a inclusão de novos voos. Temos trabalhado muito para melhorar as condições de infraestrutura e atrair cada vez mais turistas”, citou o governador do Ceará.
Ressaltou, ainda, que, atualmente, além dos voos da Air France e KLM para Paris (França) e Amsterdã (Holanda), o aeroporto de Fortaleza conta com voos diretos para Frankfurt (Alemanha), Lisboa (Portugal), Miami e Orlando (EUA), Buenos Aires (Argentina), Ilha do Sal (Cabo Verde), Cidade do Panamá (Panamá) e Caiena (Guiana Francesa). Em dezembro, começa a operar um voo para Madri, capital da Espanha.
Bem! É inegável o apoio do governador Camilo Santana, para se alcançar o tão esperado desenvolvimento sustentável do Turismo, contando, é evidente, com a parceria do trade turístico, visto que turismo implica parcerias; estas sem subserviência e muito menos uma querendo ser melhor do que a outra. Claro que deve existir sempre, entre órgãos parceiros, o diálogo, mediante reuniões, para avaliar o que possa estar a atravancar as ações, que emperram o crescimento do turismo, que precisa ser benéfico à sociedade do polo receptivo e não, apenas, para uma minoria de gestores públicos e empresários. Quem milita, no Turismo, deve estar consciente de que o maior atrativo de um polo turístico é a qualidade de vida de sua população.
Como não dispomos de dados estatísticos, não podemos quantificar o número de turistas brasileiros e estrangeiros, que vieram desfrutar as maravilhas naturais e artificiais da “Terra Alencarina”, sobretudo as de sua capital, Fortaleza, o principal portão de entrada de visitantes. Isso somente será possível, após a Secretaria do Turismo do Estado (Setujr) divulgar dados de sua pesquisa, como faz esta secretaria, concluídos os períodos de férias, nos meses de julho e de janeiro, a cada ano.
Mas, pela movimentação, nas praias do Futuro, em Fortaleza, complexo turístico Beach Park, em Aquiraz, no Cumbuco, em Caucaia, as de Paracuru, Lagoinha, Flecheiras, Mundaú, Camocim, e as conhecidas, internacionalmente, Jericoacoara e Canoa Quebrada e Majorlândia, nos municípios de Cruz e de Aracati, sem falar das lindas praias e bicas de água doce, com falésias, em Beberibe e Cascavel, Icapuí e outras nos litorais Leste e Oeste. Destaquemos, também, as serras do Maciço de Baturité e do Planalto da Ibiapaba, a Chapada do Apodi, que atraem muitos turistas, Enfim, há sensacionais atrativos nos sertões do Ceará. Incluamos o Fortal, no final do mês de julho, que, a cada ano, atrai grande número de visitantes, a Fortaleza, em seus quatro dias de muita folia, na Cidade Fortal, na Praia do Futuro. Um capítulo à parte é o denominado turismo religioso e científico, nas cidades de Juazeiro do Norte e de Canindé. O primeiro pela devoção ao Padre Cícero Romão Batista; o segundo, por São Francisco. Há, ainda, a Festa do Pau da Bandeira, em Barbalha, nos festejos de Santo Antonio, o casamenteiro. Na cidade do Crato, há a Expocrato, a maior Feira Agropecuária do Nordeste no início de julho, além do Museu, com inúmeros fósseis, em Santana do Cariri e o do Museu Patativa do Assaré, na cidade do Assaré. Eis, resumidamente, alguns dos atrativos de que dispõem o Ceará, para oferecer aos turistas, além da boa hospitalidade, da sua cultura popular, da gastronomia regional e internacional, dependendo do gosto dos visitantes.
Por último, temos certeza de que a maior parte dos turistas gostou de vivenciar seus dias de lazer ou de negócios em Fortaleza e em vários municípios do Estado. Na capital, podem ter visto alguns pontos negativos (sujeira, buracos nas ruas e avenidas, monumentos pichados, desorganização de camelôs, no centro da metrópole e nas barracas de praia), exploração na compra de alguns produtos artesanais, ou souvenir, não boa prestação de serviços, atendimento não cem por cento em alguns restaurantes, hotéis e ambientes de lazer e de entretenimento. Mas, apesar de alguns senões, amaram visitar plagas cearenses e – acreditamos - que retornarão ao Ceará. Viva o Turismo do Ceará, mesmo precisando de aperfeiçoamentos na infraestrutura de suporte ao setor, mais realizações culturais e mais mão de obra qualificada.
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