É normal que desejemos um ano novo cheio de conquistas e saúde para todos. É uma tradição benfazeja. O Brasil chegou a este 2012 bem situado entre os maiores países do mundo, principalmente os da Europa da área do euro, os quais atravessam momentos incertos e cheios de problemas na área econômica. Graças a uma política que vem dando certo, hoje somos respeitados e ocupamos já o privilegiado 6º posto entre as economias mundiais. Temos até uma nova classe média ciosa de mais conforto e uma pobreza que come mais e vive melhor. O “milagre” brasileiro está nas vistas de todos. As perspectivas são melhores ainda em se tratando do futuro bem próximo, pelo menos até a realização da Copa do Mundo que se avizinha. Grandes transformações estruturais acontecerão nas doze cidades-sede dos jogos, Fortaleza incluída entre elas. Contudo, como apregoa velho dito popular, “cuidado e caldo de galinha” é conselho que jamais deve ser desprezado. Será ótimo que o momento por que passamos continue por muito tempo. Mas nada de dormir em berço esplêndido, pois muito, muito mesmo terá que ser feito para se chegar a ser realmente feliz. A advertência não é deste analfabeto nas ciências sócio-econômicas. É do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Diz ele que a “violência, as falhas no sistema de saúde e a corrupção, na opinião dos brasileiros, são os três maiores problemas do país atualmente”. Entre outras, estas três chagas e ainda o desemprego, a educação, a pobreza e as desigualdades nos colocam muito longe de um país feliz, de primeiro mundo. Termina a informação veiculada pela Agencia Estado sobre os dados do Ipea: “O governo tem que ouvir mais a população para saber quais são os principais problemas que a gente enfrenta. Um governo que não ouve a população não pode saber o que ela passa”, defende a estudante Juliana Amorim, 26 anos. Está dito e bem dito.
IMITAR O QUE É BOM, É BOM
É caminho certo imitar o que é bom, se possível melhorando. Isto nos vem à mente em razão de experiências por que temos passado, nas nossas andanças pelo Brasil afora. Na área do turismo, torna-se quase obrigação. Entre tantos, dois exemplos são nossos parâmetros. Em cidades importantes do Brasil são oferecidos transportes em ônibus expressos, largos, confortáveis e passagem barata, saindo do aeroporto e passando pelos principais hotéis e centro da cidade, e vice-versa, em horários determinados. É um serviço de alta qualidade e que facilita a vida de quem vai viajar ou chega para turismo ou outro objetivo. O outro é o de oferecer transportes especiais, em horários pré-fixados, para visitas aos principais pontos da cidade, maneira fácil de mostrar o que se tem de melhor em paisagens e cultura. Sobre este ponto, aliás, já foi dado o passo inicial, com a criação do Roteiro Religioso. Resta direcionar o serviço com itinerário também para museus e outros pontos de atração como as praias e centros culturais e até bairros em fase de expansão. Em Curitiba, por exemplo, de uma só vez e com conforto pode-se conhecer, mesmo superficialmente, tudo de mais expressivo que a cidade possui.
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